Para Wellington Dias, Congresso fragmentado não prejudicará segundo mandato de Dilma
Presidente terá que trabalhar por um País livre da política do ódio, diz senador petista
Brasil|Da Agência SEnado
Recentemente eleito governador do Piauí, Wellington Dias (PT) foi um dos senadores mais atuantes na defesa do governo enquanto esteve no Parlamento. O ex-líder do PT disse à Agência Senado na noite do domingo (26) que esperava uma vitória mais folgada de Dilma Rousseff; mas, na opinião dele, o equilíbrio nestas eleições e a polarização entre PT e PSDB não vão prejudicar o segundo mandato da presidente.
— Trabalhamos para que esse projeto saísse vitorioso, mas acabamos enfrentando adversidade que nem imaginávamos. Superamos o ódio e a difamação. Mas venceu a vontade do povo e, numa democracia, abaixo de Deus quem manda é o povo.
Wellington Dias acredita que Dilma Rousseff vai ter que trabalhar para fazer do Brasil um país livre do que ele chama de “política do ódio”. Para ele, a presidente deve fazer um segundo mandato melhor que o primeiro, cumprindo propostas apresentadas na campanha: mais segurança, mais vagas no ensino médio e profissionalizante, mais investimento na área da saúde e no Programa Mais Médicos e o compromisso com o um novo pacto federativo, que dê mais condições aos pequenos municípios.
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Congresso
Diante de um Congresso Nacional mais fragmentado, com número maior de partidos, Wellington Dias prevê que o Parlamento exigirá mais negociação com o Executivo.
— Não foi fácil com o Congresso passado e nem vai ser na próxima Legislatura. Em alguns temas, pode ser que seja necessária a consulta popular para que o Parlamento tenha coragem de tomar decisões de que o Brasil precisa. Mudanças estruturais vão exigir negociação forte, mas teremos líderes à altura. Além disso, a presidente vem para um segundo mandato muito mais amadurecida.