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Pesquisa revela que 797 municípios relatam falta de vacinas

Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios foi feito em 3.181 cidades. A maioria ficou sem a primeira dose

Brasil|Da Agência Brasil

Com avanço da vacinação, maioria das cidades registrou queda no número de mortes por covid
Com avanço da vacinação, maioria das cidades registrou queda no número de mortes por covid

Pela segunda semana consecutiva, cresceu o número de cidades que apontaram falta de vacinas contra a covid-19. Nesta semana, 797 municípios relataram o problema, o equivalente a 25,1% da amostra analisada. Mais 2.347 cidades (73,8%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes e 37 não responderam. A pesquisa abrangeu 3.181 dos 5.568 municípios brasileiros.

A informação está na 18ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia . Das cidades que não receberam imunizante, 765 (96%) ficaram sem a 1ª dose. Em 116 (14,6%) das cidades sem vacinas, foi registrada a falta da 2ª dose. A ausência da 1ª e da 2ª doses pode ser concomitante.

Segundo o levantamento, 5 municípios (0,2%) estão vacinando acima de 55 anos; 58 (1,8%) entre 50 e 55 anos; 216 (6,8%) entre 45 e 49 anos; 581 (18,3%) entre 40 e 44 anos; 1.055 (33,2%) entre 35 e 39 anos; 874 (27,5%) entre 30 e 34 anos; 234 (7,4%) entre 25 e 29 anos e 146 (4,6%) entre 18 e 24 anos. Seis municípios não responderam à pesquisa.

Restrições


Ainda conforme a pesquisa, 2.169 (68,2%) das cidades reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, 976 (30,7%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia e 36 cidades não responderam.

Casos e mortes


Das prefeituras consultadas, em 1.310 (41,2%) houve redução do número de casos de covid-19, em 199 (6,3%) não foram registrados novos casos, em 1.095 (34,4%) os casos se mantiveram estáveis e em 531 (16,7%) ocorreu aumento. Houve 46 municípios que não responderam à pesquisa.

Quanto às mortes, em 1.689 (53,1%) não foram registrados novos óbitos, em 606 (19,1%) a situação se manteve estável, em 527 (16,6%) houve queda, em 310 (9,7%) foi detectado aumento das vidas perdidas e 49 cidades não responderam.


Insumos

O risco de ficar sem medicamentos do chamado “kit intubação” foi manifestado por 200 cidades, o equivalente a 6,3% das consultadas, mais 2.696 negaram o problema, ou 84,8% da amostra e 285 municípios não responderam à pesquisa.

Na semana anterior, o percentual de cidades que indicaram o problema estava em 7,7%. O kit intubação compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

Retorno às aulas presenciais

O levantamento também examinou a situação do retorno às aulas presenciais. Entre as prefeituras ouvidas, em 939 (29,5%) a situação já ocorreu, em 1.226 (38,5%) a previsão é para agosto, em 266 (8,4%) a previsão é para setembro, em 72 (2,3%) a previsão é para outubro, em 52 (1,6%) a volta às salas de aula deve ocorrer somente em 2022 e em 563 (17,7%) ainda não houve definição. Não houve resposta de 61 prefeituras.

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