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PF cumpre 31 mandados em ação que investiga fundos de pensão

Investigação aponta os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e evasão de divisas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal

Brasil|Giuliana Saringer, do R7, com Agência Brasil e Estadão Conteúdo

Arthur Pinheiro Machado é um dos alvos da operação
Arthur Pinheiro Machado é um dos alvos da operação Arthur Pinheiro Machado é um dos alvos da operação

A PF (Polícia Federal) cumpre 10 mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal na operação Rizoma, iniciada nesta quinta-feira (12). 

A ação investiga valores de fundos de pensão Postalis, dos Correios, e Serpros, do Serpro, enviados para empresas no exterior gerenciadas por um operador financeiro brasileiro. Deflagrada pela PF, pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela Receita Federal, a operação mobilizou 140 policiais federais. 

A operação investiga os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção. Segundo a PF, os valores dos fundos de pensão enviados para o exterior se referiam a operações comerciais e prestação de serviços inexistentes. 

Os recursos eram distribuídos em contas de doleiros no exterior, que disponibilizavam os valores em espécie no Brasil para suposto pagamento de propina.

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Entre os alvos da operação está Arthur Pinheiro Machado, apontado como operador e criador da Nova Bolsa e preso em São Paulo, segundo a PF. Além dele, também são alvo o lobista Milton Lyra, citado em operações anteriores como operador de políticos, e Marcelo Sereno, ex-secretário nacional de comunicação do PT.

A defesa do empresário Milton Lyra afirma que cliente está a disposição da Justiça. 

"A defesa do empresário Milton Lyra informa que seu cliente já havia se colocado à disposição da Justiça do Distrito Federal, que apura o caso, para esclarecimento dos fatos. Ao tomar conhecimento da decisão da Justiça do Rio de Janeiro, prontamente, por meio de seus advogados, o empresário entrou em contato com a Polícia Federal para apresentar-se. A defesa assevera ainda que as atividades profissionais do empresário são lícitas, o que já foi comprovado em diversas oportunidades, e que seu cliente está e sempre esteve à disposição para colaborar com a Justiça e com a investigação".

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