A PF (Polícia Federal) cumpre 11 mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais em São Paulo (SP) nesta terça-feira (15) em operação contra o tráfico de marfim.
Os endereços seriam relacionados a pessoas que importaram, adquiriram ou comercializaram obras de arte produzidas com marfim.
A operação Marfim conta com cooperação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo.
De acordo com a PF, os animais eram introduzidos em território nacional ilegalmente, envolvendo importação, comercialização e aquisição de marfim ou obras de artes feitas com a matéria que forma nos dentes dos elefantes.
As autoridades constataram a venda de objetos parecidos com margim em barracas de Feira de Antiguidades realizada aos domingos, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), e em espaço livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).
A extração e o comércio do marfim são as principais causas da redução na população de elefantes, especialmente na África. Apesar de diversos governos terem proibido o comércio, ainda assim mais de 50.000 elefantes são mortos anualmente.
O Brasil assinou, em 1973, uma convenção se comprometendo a adorar medidas internas contra o tráfico de animais ameaçados de extinção ou que a exploração precisa ser restrita ou impedida.