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Planalto chama de 'ficção policial' investigação contra Temer

Polícia Federal apura suposto recebimento de propina por parte da empresa Rodrimar ao  presidente da República no caso do decreto dos portos

Brasil|Fernando Mellis, do R7

Temer: investigação é uma "imensa farsa"
Temer: investigação é uma "imensa farsa" Temer: investigação é uma "imensa farsa"

O Palácio do Planalto emitiu uma nota nesta quarta-feira (6) com críticas ao trabalho da Polícia Federal em relação à investigação contra o presidente Michel Temer.

O governo diz que a investigação da PF sobre o suposto recebimento de propina de Temer paga pela empresa Rodrimar "entrou no terreno da ficção policial", porque o decreto dos portos, assinado pelo presidente logo após assumir o cargo, em 2016, "não trouxe nada em favor da empresa, que atua no Porto de Santos (SP).

"Sem fatos novos ou provas, delegado [Cleyber Malta Lopes, que preside o inquérito] tenta reabrir investigação já arquivada duas vezes pela Justiça por falta de provas. Usa agora planilha encontrada nesses arquivos. E com base neste documento produz um fantasioso cenário de reconstrução arqueológica, mas está alimentando apenas uma imensa farsa. Tal planilha já foi renegada pela pessoa que acabou, involuntariamente, anexando esse papel, sem origem e sem autor, a processo de separação", sustenta o Planalto.

O inquérito apura se a Rodrimar foi beneficiada pelo decreto assinado pelo presidente em maio, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos.

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O dono da Rodrimar e dois homens de confiança do presidente Temer — o advogado José Yunes e o coronel aposentado João Baptista Lima Filho — chegaram a ser presos temporariamente antes da Páscoa. Todos negam qualquer envolvimento com atos ilícitos. 

A PF não se manifestou sobre a declaração do Palácio do Planalto. 

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