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Procuradora-geral pede manutenção da prisão de Palocci

Raquel Dodge afirma que a prisão do ex-ministro foi decretada para manter a ordem pública e a aplicação da lei penal

Brasil|Alexandre Garcia, do R7

Palocci foi condenado por corrupção e lavagem
Palocci foi condenado por corrupção e lavagem Palocci foi condenado por corrupção e lavagem

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou nesta quarta-feira (11) contra o pedido de liberdade solicitado pela defesa do ex-ministro Antônio Palocci, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

“Esta Procuradoria-Geral da República vem, através desta Corte, pedia a manutenção da prisão decretada em primeira instância e mantida nas duas instâncias subsequentes até chegar ao conhecimento desta Casa”, destaca Dodge.

Em sua fala feita após o posicionamento da defesa de Palocci, Dodge destacou que o pedido de liberdade é desconhecido e que a prisão ao ex-ministro foi decretada com o objetivo de manter a ordem pública e a aplicação da lei penal”.

Ao comentar sobre o habeas corpus apresentado pela defesa do ex-ministro, a procuradora afirma que ele foi apresentado antes da sentença que condenou Palocci a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão.

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“Ao decretar a sentença condenatória, a autoridade judicial decretou também a prisão preventiva que está sendo questionada”, explica Dodge.

Ao defender a manutenção da prisão, Dodge cita trechos da sentença e menciona que existe a possibilidade de Palocci recolher o restante da propina, caso deixe a prisão. “O condenado é um homem poderoso, com conexões com pessoas igualmente poderosas, que pode influir indevidamente contra o termo da ação penal e sua devida responsabilização”. 

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"A sentença penal condenatória diz que 'chama a atenção o fato de que a planilha revela saldos de propina ainda não pagas e que seriam repassadas se não tivessem as prisões preventivas interrompido a prática serial de crimes'". “O esquema criminoso foi interrompido somente com a prisão preventiva dos pagadores e receptores de propinas”.

Palocci foi preso em setembro de 2016, durante a Operação Omertà, um desdobramento da Lava Jato, e está atrás das grades desde então.

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