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PT deve ir ao Supremo contra manobra por reforma política

Presidente da Casa diz que não pautaria " matéria estranha ao texto original"

Brasil|Do R7

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Foi retirado trecho que limitava autofinanciamento eleitoral
Foi retirado trecho que limitava autofinanciamento eleitoral

O PT já falar em questionar no ST (Supremo Tribunal Federal) a manobra utilizada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para alterar o projeto de reforma política sem a necessidade de nova votação na Câmara. O peemedebista utilizou um recurso chamado de "impugnação de matéria estranha" para retirar do texto dois artigos incluídos no texto pelos deputados.

Foi retirado da proposta o trecho que limitava a R$ 200 mil o chamado autofinanciamento eleitoral, quando o próprio candidato doa para sua campanha. Agora, cada candidato poderá bancar até a totalidade de seus gastos com recursos próprios. Além deste, o artigo que previa anistia de até 90% nas multas eleitorais de partidos políticos também ficou de fora.


O recurso é utilizado desde 2015 para retirar do texto os chamados "jabutis" em MPs (Medidas Provisórias), mas não é comum em projetos de lei. Uma decisão do STF considerou a medida constitucional em relação às MPs naquele ano.

Segundo técnicos do Senado, a interpretação também permite a utilização em projetos de lei, mas consultores da Câmara dizem que há margem para questionamentos.


O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu a manobra.

— Veio um requerimento de impugnação, não foi feito pela Mesa Diretora. Foi submetido ao plenário, que é soberano, para decidir sobre a impugnação, como nós impugnamos ontem.


Eunício afirma que não pautaria texto diferente do original. 

— É legítimo que alguém faça o que quiser. Agora, eu não me prestaria a pautar uma matéria em regime de urgência com uma matéria estranha ao texto original. 


O próprio Eunício já apresentou requerimento nesse sentido em projeto de lei de conversão de 2016, que são decorrentes de MPs. O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), foi contra a retirada do limite para o autofinanciamento.

— Ficamos no seguinte dilema: ou aprovava ou não votava nada. 

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