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Queiroga espera 35 milhões de doses da Pfizer em setembro

Na CPI da Covid, ministro anunciou antecipação de vacinas já contratadas e disse que negocia novo lote de 100 milhões

Brasil|Do R7

Queiroga se confundiu com número de doses no país
Queiroga se confundiu com número de doses no país

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a Pfizer deve antecipar a entrega para o Brasil de 35 milhões de doses de seu imunizante contra a covid-19 para setembro.

A quantidade faz parte das 100 milhões de unidades fechadas com o laboratório e que inicialmente só seriam entregues em 2022. 

Em conversas posteriores da Pfizer com o Ministério da Saúde ficou acertado que 35 milhões de doses seriam entregues em outubro. Agora, mudou para setembro.

Queiroga declarou que além desses 100 milhões, o ministério está bem perto de fechar um novo lote, também de 100 milhões, com a mesma Pfizer. 


O atual titular da pasta recusou-se a responder os questionamentos do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o impacto da recusa do governo brasileiro, em agosto de 2020, de fechar um contrato de 70 milhões de doses com a farmacêutica por discordâncias no contrato.

Queiroga limitou-se a dizer que não tinha como calcular o impacto, mas certamente seriam lotes úteis na campanha de imunização do país. E ressaltou: "O fato de assinar o contrato não quer dizer que elas vão ser entregues."


O ministro anunciou que o país tem 430 milhões de doses já contratadas de diversos laboratórios, sem contar as mais de 100 milhões de vacinas que serão entregues pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). No total, seriam 562.902.040 unidades.

"Nosso trabalho é para que todas sejam entregues ainda neste ano", declarou Queiroga.


Atritos com a China

Questionado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro que, na quarta-feira (5), insinuou que a difusão do novo coronavírus pode ter relação com uma guerra química por parte da China, o ministro afirmou desconhecer qualquer iniciativa nesse sentido.

Ele, porém, não quis ir além na resposta sobre possíveis prejuízos nas conversas do Brasil com o país asiático, citando ter ótimas relações com as autoridades chinesas.

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