Com apenas quatro meses de existência formal, desde o registro pelo TSE em 29 de setembro de 2015, o PMB (Partido da Mulher Brasileira) já está entre os dez maiores partidos da Câmara dos Deputados em número de parlamentares, com 21 deputados, ao lado do DEM, com o mesmo número de parlamentares. Apesar de ter sido fundado por uma mulher, a nordestina e militante social Suêd Haidar, o partido tem hoje 21 deputados na Câmara e apenas uma deputada, a mineira Dâmina Pereira. Leia mais notícias de Brasil e Política Em sua página na internet, o partido coloca a defesa da muher como a sua princial bandeira: "Em suas pretensões, o PMB pretende impulsionar a política nacional de forma a determinar a busca dos seus principais eixos de luta como a valorização social, moral, profissional e política da mulher, bem como a integração da sociedade, visando alcançar por meio de medidas econômicas, sociais e políticas, o desenvolvimento nacional sem o caráter excludente e/ou discriminatório de quem quer que seja." Como orientação partidária o partido se coloca como centro-esquerda "com um posicionamento de centro entre o Capitalismo e o Socialismo com uma tendência maior ao socialismo, ou seja, esquerda". Apesar de ser voltado para a mulher o partido acabou atraindo deputados insatisfeitos com seus partidos e que viram na criação de um novo partido a oportunidade de mudar sem perder o mandato. Desde o registro do TSE, o PMB atraiu dissidentes do PT (3 deputados) e de outras dez legendas: PSDC, PRP, PV, PTB, PTC, PMN, SD, PDT e PMDB. Apesar de ser o Partido da Mulher Brasiliera, o PMB tem apenas uma deputada, a mineira Dâmina Pereira. O PMB, recebeu ainda deputados do PROS, incluindo o líder do partido Domingos Neto, do Ceará.