Regulamentar ozonioterapia traz segurança e economia, diz médica
Comissão discute tratamento que já é amplamente utilizado em outros países
Brasil|Mariana Londres, do R7, em Brasília
![Tratamento pode ser aplicado em diversas doenças](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/2Q46M2LWS5OYDMIGCHMLWKDA3M.jpg?auth=b59c3a95f25c7db14540ceb0bb9480d78ebff21ac141f7ef387200be234f855c&width=860&height=570)
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado na tarde desta terça-feira (17) a médica Maria Emília Gadelha Serra, presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, defendeu que a regulamentação da terapia no Brasil trará segurança aos pacientes e redução de custos.
— Há estimativas que a introdução da ozonioterapia leva de 20 a 80% de economia dos recursos do SUS. É quase criminoso que pacientes brasileiros não tenham acesso a ozonioterapia, amplamente difundida na Europa.
A ozonioterapia já é regulamentada no Brasil para uso odontológico, mas ainda não é considerada prática médica, o que dificulta o acesso de pacientes ao tratamento e não permite aplicação pelo Sistema Único de Saúde.
Além disso, a regulamentação traria segurança em relação ao uso de equipamentos para as aplicações.
A audiência pública que acontece nesta terça no Senado é uma discussão prévia para que o projeto de lei (PLS 227/2017) do senador Valdir Raupp seja votado na comissão. A votação está prevista para esta quarta-feira (18).
Segundo a Associação Brasileira de Ozonioterapia são diversas as doenças que podem ser tratadas e até mesmo curadas por meio desse tratamento.
Incluem-se aí queimaduras, hérnia de disco, dores articulares decorrentes de doenças inflamatórias crônicas, hérpes simples e zoster, entre outras.