Ricardo Barros se defende de denúncia por compra da Covaxin
Carlos Miranda afirmou à CPI que Bolsonaro teria apontado o líder de seu governo como responsável pela compra irregular da vacina
Brasil|Do R7
![O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR)](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/TIVOHSGDZ5I3PJXSHVCWYLIAUQ.jpg?auth=3cf2a748ead2c54cd0594f23a31c0e1d14a3b6827aa604b2f15803edf29b7e45&width=1000&height=667)
O deputado federal e líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), se defendeu nas redes sociais após ser citado na CPI da Covid como o deputado que o próprio presidente Jair Bolsonaro apontou como responsável por suposto esquema na compra irregular da vacina indiana Covaxin.
“Não participei de nenhuma negociação em relação a compra das vacinas Covaxin. ‘Não sou esse parlamentar citado’ (sic). A investigação provará isso”, escreveu em suas redes sociais.
Em outra publicação, Barros também afirmou que está à “disposição para quaisquer esclarecimentos”. Depois da confissão de Miranda do nome do deputado, a cúpula da CPI da Covid já se movimenta para convocar o líder do governo a depor na Câmara dos Deputados.
A citação a ele veio do depoimento desta sexta-feira (25) na CPI, do também deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Segundo o parlamentar, ele teria recebido as informações de seu irmão: o servidor do Ministério da Saúde Ricardo Miranda, com quem teria ido a reunião presencial com Bolsonaro para denunciar o caso.
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No encontro, segundo o deputado Miranda, o presidente teria reagido a denúncia apontando o deputado Ricardo Barros como responsável pela compra irregular de 300 mil doses da Covaxin. Ainda de acordo com o deputado, o presidente então teria prometido pedir investigação à Polícia Federal do caso.