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Salles: quem fiscaliza o ministério do meio ambiente é Bolsonaro

Ministro diz que terá satisfação em mostrar a outras nações o que o Brasil faz para acabar com o desmatamento

Brasil|Do R7

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, durante coletiva em Brasília nesta quinta (22)
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, durante coletiva em Brasília nesta quinta (22)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, negou nesta quinta-feira (22) que algum país estrangeiro vá fiscalizar o trabalho da sua Pasta no combate ao desmatamento ilegal. "Quem fiscaliza o Ministério do Meio Ambiente é o meu chefe, presidente Jair Bolsonaro. Nenhum país vai fiscalizar o Ministério do Meio Ambiente, não", disse.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais do chefe do Planalto, Salles sustentou que será uma "satisfação" mostrar a outras nações o que o governo federal faz para eliminar o desmatamento ilegal. Mais cedo, em discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Bolsonaro condicionou o sucesso do Brasil na eliminação da devastação florestal a ajuda financeira internacional.

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"O Brasil vai ajudar a resolver o problema criado pelos países ricos com as emissões de combustíveis fósseis e eles estão sendo chamados a nos ajudar a combater o problema do desmatamento ilegal", sustentou o ministro. "A gente agradece a oferta do presidente Biden de US$ 20 bilhões e estamos apresentando um plano de US$ 1 bilhão. Se esse US$ 1 bilhão não vier, vamos fazer tudo que a gente precisa fazer com nossos próprios recursos", completou.


Salles defende que a quantia pleiteada seria suficiente para diminuir "substancialmente" o desmatamento ilegal na região amazônica em 12 meses.

Na conferência climática, Bolsonaro se comprometeu a alcançar a neutralidade climática no País até 2050, "antecipando em 10 anos a sinalização anterior". Para isso, o presidente prometeu eliminar o desmatamento ilegal no País até 2030. O ministro do Meio Ambiente garantiu que as metas são factíveis, mas voltou a associá-las a repasses das nações desenvolvidas para ajudar o Brasil "a resolver o problema dos 23 milhões de brasileiros deixados para trás na Amazônia".

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