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Secretário de Saúde do Amazonas é preso pela Polícia Federal

Marcellus Campêlo estava em viagem particular e retornou a Manaus ao saber das investigações da Operação Sangria

Brasil|Do R7

O secretário Marcellus Campêlo estava em viagem particular e retornou a Manaus na tarde desta quarta-feira (2)
O secretário Marcellus Campêlo estava em viagem particular e retornou a Manaus na tarde desta quarta-feira (2)

Alvo da 4ª fase da Operação Sangria da Polícia Federal, o secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, foi levado para a sede da corporação em Manaus. Ele estava em viagem fora do estado e retornou na tarde desta quarta-feira (2), assim que soube do mandado de prisão contra ele. Policiais federais o aguardavam no aeroporto e o conduziram até a superintendência da PF, onde ele foi formalmente preso.

A Operação Sangria apura se a Secretaria de Saúde realizou contratação fraudulenta para favorecer um grupo de empresários locais para construir um hospital de campanha, sob orientação da cúpula do governo do Amazonas.

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A PF cumpriu, na manhã desta terça-feira (2), 6 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão no Amazonas. Os agentes foram até a casa do governador Wilson Lima (PSC) para fazer buscas, na Secretaria de Saúde e na residência de Campêlo, para cumprir mandado de prisão. Em nota, o governo do Amazonas informou que o secretário estava em viagem particular e que retornaria imediatamente para Manaus, o que aconteceu nesta tarde.

"O secretário sempre esteve à disposição da Justiça, tem convicção de que sua administração tem atuado de forma correta, dentro da legalidade e da transparência", informa a nota do governo.


Sobre a operação da PF, a nota informa que "a atuação do governo e do chefe do Executivo estadual, Wilson Lima, tem como objetivo salvar vidas". Acrescentou, ainda, que todos os investimentos seguiram os trâmites legais. Em vídeo divulgado na tarde desta quarta-feira (2), Lima disse que não há provas contra ele e que tem convicção de sua inocência.

A PF informou que obteve autorização da Justiça para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário de Saúde. Os suspeitos podem responder pelos crimes de fraude, peculato e pertencimento a organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.

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