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Tabata defende contratação de namorado na campanha eleitoral

Deputada pagou R$ 23 mil ao jovem e afirmou que ele foi importante no trabalho de elaboração de propostas; contratação não é ilegal

Brasil|Do R7

Tabata com o namorado, Daniel Alejandro
Tabata com o namorado, Daniel Alejandro

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) falou pela primeira vez nesta quarta-feira (24) sobre a atuação do namorado, o colombiano Daniel Alejandro Martínez Garcia, na campanha eleitoral dela. O fato foi notícia no fim de semana em reportagem da revistas "Veja" e "Exame", que apontaram contratação do parceiro com dinheiro do fundo partidário por R$ 23 mil, a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral.

A contratação de parentes e cônjuges para campanhas não é ilegal, mas coloca a deputada novamente em evidência dias após a suspensão aplicada ao PDT em razão do voto favorável à Reforma da Previdência.

Nesta quarta, Tabata publicou nas redes sociais que “Daniel disse não a diversas oportunidades de emprego e postergou projetos profissionais, por vários meses, para poder trabalhar na minha campanha”. Afirmou também que “quem já fez campanha saindo do zero sabe que é muito difícil encontrar pessoas que queiram interromper suas carreiras por meses por algo tão pouco palpável e possível, e comigo não foi diferente”.

A parlamentar detalhou o trabalho no namorado. “Ele fez pesquisas, conversou com especialistas de educação e pobreza e teve um papel muito importante na construção de um documento de dezenas de páginas com minha visão e propostas para diversas áreas, de educação a moradia. Foi ele também quem levantou todos os dados que me guiaram em cada fala, debate e evento”, afirmou.


A contratação de parentes é irregular no caso de eleitos para cargos públicos, o que não foi feito por Tabata. A parlamentar inclusive se destacou no início do mandato por abrir uma seleção pública para a contratação de assessores.

Leia mais: Tabata Amaral diz que seu voto a favor da reforma não foi vendido

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