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"Te peço perdão", diz patroa em carta aberta para mãe de Miguel 

Sarí Corte Real, primeira-dama de Tamandaré (PE), é apontada pela polícia como responsável pela morte do menino, que caiu do 9º andar de um prédio

Brasil|Márcio Neves, do R7

Sari é quem aparece nas imagens apertando um botão do elevador para Miguel
Sari é quem aparece nas imagens apertando um botão do elevador para Miguel Sari é quem aparece nas imagens apertando um botão do elevador para Miguel

Sarí Gaspar Corte Real, acusada pela polícia civil de homicídio culposo [sem intenção de matar] do menino Miguel Otávio, 5, que caiu do prédio onde mora no Recife na terça-feira (2), enviou uma carta em que pede perdão para Mirtes Renata Santana de Souza, mãe do garoto e sua ex-empregada doméstica.

Leia mais: Patrão da mãe de Miguel diz que está abalado com morte do menino

"Te peço perdão. Não tenho o direito de falar em dor, mas esse pesar, ainda que de forma incomparável, me acompanhará também pelo resto da vida", escreveu Sarí na carta.

O conteúdo (veja íntegra abaixo) foi divulgado por Pedro Avelino, advogado da mulher, que é casada com o prefeito de Tamandaré, cidade no litoral de Pernambuco, distante 100 km de Recife.

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Leia também: MP investiga prefeito por contrato irregular da mãe de menino morto

No texto, Sarí também lamentou o julgamento que tem sofrido da opinião pública depois do episódio. "Estou sendo condenada pela opinião pública como historicamente outros foram. As redes sociais potencializam o ódio das pessoas. Tenho certeza que a Justiça esclarecerá a verdade", escreveu a ex-patroa.

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"Na nossa casa sempre sobrou carinho e amor por você, Miguel e Martinha. E

assim permanecerá eternamente. Rezo muito para que Deus possa amenizar o seu sofrimento e confortar seu coração", finalizou Sarí na carta.

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Íntegra da carta enviada por Sarí Corte Real para Mirtes Renata Santana de Souza, mãe do menino Miguel Otávio

"Como mãe, sou absolutamente solidária ao seu sofrimento. Miguel é e sempre será um anjo na sua vida e na sua família. Não há palavras para descrever o sofrimento dessa perda irreparável. Nunca, mas nunca mesmo, pude imaginar que qualquer mal pudesse acontecer a Miguel, muito menos a tragédia que se sucedeu.

Te peço perdão. Não tenho o direito de falar em dor, mas esse pesar, ainda que de forma incomparável, me acompanhará também pelo resto da vida. Estou sendo condenada pela opinião pública como historicamente outros foram. As redes sociais potencializam o ódio das pessoas. Tenho certeza que a Justiça esclarecerá a verdade.

Na nossa casa sempre sobrou carinho e amor por você, Miguel e Martinha. E

assim permanecerá eternamente.

Rezo muito para que Deus possa amenizar o seu sofrimento e confortar seu coração."

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