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Temer cria força-tarefa para solucionar crise de venezuelanos

Presidente foi a Roraima e mencionou possibilidade de enviar imigrantes para outros Estados. Governo vai dobrar efetivo militar na fronteira

Brasil|Do R7, com Reuters e Agência Estado

Temer promete solução para crise dos imigrantes venezuelanos
Temer promete solução para crise dos imigrantes venezuelanos

O presidente Michel Temer anunciou nesta segunda-feira (12) que criará uma força-tarefa para acompanhar a imigração venezuelana para Roraima. Ele disse que será uma coordenação federal em conjunto com as autoridades estaduais. Os refugiados venezuelanos também podem ser enviados para outros Estados.

Temer vai editar uma medida provisória até a próxima quinta-feira (15) para ajudar o Estado e ressaltou que não faltarão recursos para isso.

— Esse comitê será formado com coordenação nacional, que é fundamental, mas isso não significa que haverá interferência interna, afirmou.

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Entre as medidas mais urgentes, o presidente prometeu dobrar número de militares na fronteira e instalar um hospital de campanha para atender as necessidades dos refugiados.

O presidente Michel Temer mencionou a possibilidade de enviar venezuelanos que entraram no Roraima para o restante do Brasil. Segundo ele, a chamada "interiorização" poderia "diluir a entrada" dos imigrantes.


Segundo a Agência Estado, o governo avalia desde a semana passada realocar cerca de mil venezuelanos pelos Estados de São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso.

No discurso, Temer lembrou ainda que sempre falou, inclusive em discurso na ONU, que não vai proibir a entrada de estrangeiros refugiados no País. Ele afirmou que o governo vai trabalhar para "ordenar" a entrada dos imigrantes


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Segundo o presidente, é preciso "proteger a integralidade territorial e proteger os habitantes do Estado". Ainda de acordo com Temer, a governadora de Roraima, Suely Campos, mencionou que os venezuelanos estariam "tirando emprego de roraimenses".

Michel Temer mencionou ainda que é preciso tratar a questão com um viés humanitário para garantir apoio aos imigrantes.

— Muitos venezuelanos saem do seu país sem desejá-lo e vem para cá em situação de miserabilidade absoluta, avaliou.

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O presidente questionou se o país vai deixar os venezuelanos passar fome ou ficar sem assistência médica, por exemplo. Esses pontos cruciais seriam discutidos pelo comitê.

Forças Armadas

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, que também participou do evento em Roraima, afirmou que todas as ações para tratar da entrada de venezuelanos no Estado ficarão a cargo das Forças Armadas.

— Se o problema é fisicamente localizado em Roraima, ele é um problema nacional. A coordenação de todas as ações, de todos os organismos do governo federal ficará ao nosso cargo, afirmou.

Segundo ele, entre as ações estão reforço do efetivo, duplicação de postos de controle, abertura de hospital de campanha em Pacaraima (RR) e ampliação da vigilância na fronteira.

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