32 brasileiros e familiares deixam a Faixa de Gaza e aguardam retorno para o Brasil
Terceiro grupo deixou o território palestino pela fronteira com o Egito; o avião da FAB saiu do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro
Brasília|Do R7, em Brasília
Um grupo de 32 brasileiros e familiares deixou a Faixa de Gaza nesta quinta-feira (21). Segundo fontes ouvidas pela RECORD, o grupo está no Egito e será trazido ao Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que saiu do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Veja os números finais da repatriação desta quinta:
• Total: 32
• Brasileiros e binacionais: 16
• Familiares palestinos: 16
• Homens: 7 (3 idosos)
• Mulheres: 11
• Crianças: 14
No total, já foram retirados da Palestina 143 brasileiros e parentes próximos (32 da Cisjordânia, em 1º de novembro; 32 de Gaza, em 12 de novembro; 47 de Gaza, em 9 de dezembro; e 32 de Gaza, em 21 de dezembro).
A ação acontece duas semanas depois que o governo brasileiro retirou a segunda leva de pessoas do território palestino.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
No dia 9, um grupo de 47 brasileiros e familiares próximos deixou Gaza. Dos 78 previstos na lista autorizada, cruzaram a fronteira de Rafah em direção ao Egito 11 binacionais brasileiro-palestinos e 36 palestinos; 27 menores; 16 mulheres (duas idosas) e quatro homens adultos.
Em novembro, após mais de um mês de espera, 32 pessoas deixaram a Faixa de Gaza com destino ao Brasil. No grupo estavam 22 brasileiros e dez palestinos.
O grupo estava dividido em duas cidades no sul de Gaza: Rafah e Khan Younis. Rafah fica na fronteira do Egito com Gaza e é por onde passaram os caminhões com ajuda humanitária. Nela, pelo menos 18 pessoas aguardavam repatriação: nove crianças, cinco mulheres e quatro homens.
Em Khan Younis, havia 16 pessoas à espera da repatriação para o Brasil: nove crianças, cinco mulheres e dois homens. Na ocasião, o Itamaraty alugou uma casa na cidade para hospedá-las até que a passagem de Rafah fosse aberta.