Brasília Ação policial prende nove pessoas por golpes contra idosos

Ação policial prende nove pessoas por golpes contra idosos

Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 400 mil; grupo conseguia transferir valores para contas em Planaltina (GO), Fortaleza e Rio

  • Brasília | Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Polícia cumpre mandados de prisão contra grupo que aplicava golpes em idosos

Polícia cumpre mandados de prisão contra grupo que aplicava golpes em idosos

PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu na manhã desta sexta-feira (19) nove pessoas suspeitas de pertencer a uma organização criminosa que furtava dinheiro de idosos por meio de fraudes bancárias no DF e transferiam dinheiro para contas em Planaltina de Goiás, no Rio de Janeiro e em Fortaleza, no Ceará. A operação, que recebeu o nome de Spider, teve o apoio das polícias civis dos dois estados.

Uma das vítimas foi uma idosa do DF, que teve prejuízo de R$ 400 mil. O caso ocorreu em julho deste ano. Os suspeitos invadiram a conta bancária dela, fizeram um empréstimo no nome da vítima e depois transferiram o dinheiro para diversas outras contas, associadas a empresas-fantasma e terceiros, com endereços em Goiás e no Rio.

A operação desta sexta terminou com a prisão de cinco pessoas em Fortaleza, três no Rio de Janeiro e uma em Planaltina de Goiás. As corporações também cumpriram 12 mandados de busca e apreensão nas três localidades. De acordo com a PCDF, pelo menos dez pessoas integravam a organização.

O grupo usava máquinas de crédito e débito para transferir os valores e lavar o dinheiro. Os presos vão responder pelos crimes de furto mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se eles forem condenados, as penas podem chegar a 26 anos de prisão.

"As pessoas devem tomar muito cuidado ao receber qualquer comunicação de suspostos bancos. Nunca devem repassar dados pessoais e senhas, bem como clicar em qualquer link. Devem também observar frequentemente a movimentação das contas e nos cartões de crédito, para constatar o mais rápido possível qualquer tipo de irregularidade", orientou o delegado Wisllei Salomão, da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor (Corf). 

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