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R7 Brasília

Assista à íntegra dos eventos em alusão aos dois anos do 8/1

Entrega de obras restauradas, abraço da democracia, ato simbólico e roda de conversa estão entre os compromissos previstos na capital

Brasília|Do R7, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (8) de cerimônia em memória dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, em Brasília. A agenda, porém, não contou com a participação dos chefes do Legislativo — Rodrigo Pacheco (Senado) e Arthur Lira (Câmara dos Deputados) — e do Judiciário — Luís Roberto Barroso (STF).

Entrega de obras restauradas, abraço da democracia, ato simbólico e roda de conversa estão entre os compromissos previstos na capital federal. A restauração de peças ainda não foi concluída. No Senado, duas peças de arte não tiveram restauração sequer iniciada, e deverão ter um custo de quase R$ 1 milhão.

Ao todo, os gastos, que vão de reformas em estrutura aos objetos artísticos, ultrapassam a casa dos R$ 26 milhões.

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No Palácio do Planalto, o primeiro momento aconteceu por volta das 9h30, quando foi feita a reintegração das obras de arte, como o relógio Balthazar Martinot. O objeto, feito no século XVII e doado pela corte francesa a dom João 6º, foi restaurado na Suíça sem custo para governo brasileiro. O item foi entregue na última terça-feira (7) pela Polícia Federal.


Às 10h30, veio a revelação da reforma na obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, que também foi destruída por vândalos durante os atos extremistas. Segundo o Executivo, cinco estudantes do Projeto de Educação Patrimonial vão entregar a Lula réplicas que produziram da ânfora e da obra do pintor brasileiro.

Veja como foi o evento:


Às 11h, uma cerimônia com a presença de diversas autoridades ocupou o Planalto.

Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), como vice-presidente, representou o Senado, assim como o ministro Edson Fachin discursou em novo do STF. A Câmara não havia definido a autoridade que iria participar do compromisso até o fechamento desta matéria.


Fachin afirmou, ao ler um discurso de Barroso, que os atentados de 8 de janeiro foram a “face visível de um movimento subterrâneo que articulava um golpe de Estado” e que “o Brasil mostrou ter uma democracia robusta”. Segundo ele, relembrar esta data, “com a gravidade que o episódio merece, constitui, também, um esforço para virarmos a página, mas sem arrancá-la da história”.

O Palácio do Planalto anunciou a criação do prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia. A premiação será concedida anualmente e foi organizada pela AGU (Advocacia-Geral da União). E Lula afirmou ser amante da democracia. “Hoje é dia de dizermos em alto e bom som que ainda estamos aqui. Estamos aqui para dizer em alto e bom som que ditadura nunca mais e democracia sempre”, disse.

Por fim, o quarto momento foi o “Abraço da Democracia”, na Praça dos Três Poderes. Tratou-se de um ato simbólico, em que as autoridades vão descer a rampa do Palácio do Planalto para se encontrar com o público.

Judiciário e Legislativo

O Legislativo não tem programação para os dois anos dos ataques do 8 de Janeiro. O Judiciário vai promover, às 14h, uma roda de conversa. Fachin vai abrir o encontro. Na sequência, serão recebidas obras de arte produzidas com destroços da invasão, feitas por quatro artistas plásticos de Brasília (Valéria Pena-Costa, Carppio de Morais, Marilu Cerqueira e Mário Jardim).

“Participarão da conversa servidores e colaboradores que atuaram na limpeza e reconstrução das instalações depredadas, além da restauração das obras destruídas durante a invasão à Suprema Corte. No mesmo dia, o Supremo lançará um hotsite de memória com informações completas, que vão desde os ataques e a destruição do prédio até o processo de reconstrução e a responsabilização daqueles que invadiram e depredaram as instalações da Corte”, diz a corte.

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