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R7 Brasília

Afastado de Maduro, Lula decide não ir à posse presidencial da Venezuela

A sete dias de cerimônia, Brasil não foi oficialmente convidado, e representação deverá ficar com embaixadora em Caracas

Brasília|Caroline Aguiar e Lis Cappi, da RECORD e do R7 em Brasília

O presidente venezuelano Nicolás Maduro será oficialmente reconduzido ao cargo em cerimônia que deverá ficar sem presença do presidente Lula Ricardo Stuckert/PR

O afastamento entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Maduro, da Venezuela, contribuiu para que o brasileiro decidisse não ir à cerimônia de posse do ditador, prevista para o próximo dia 10 de janeiro. A sete dias da cerimônia, o Brasil ainda não foi convidado oficialmente, mas trabalha com a possibilidade de ida da embaixadora em Caracas, Glivânia Oliveira.

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Nos bastidores, o presidente marcou posição de não ir ao evento. O assessor-chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim, que atuou em mediações internacionais durante as eleições venezuelanas, também não deve comparecer.

A decisão de Lula vem após uma série de desconforto entre os dois países. Em julho, o presidente criticou a fala de Maduro em ameaçar um “banho de sangue” e disse que deveria haver respeito à democracia. Na sequência, o venezuelano fez uma posição indireta. Sem citar Lula, indagou como o resultado não seria respeitado, pois iria vencer.

O Brasil também manteve posição para ter a divulgação das atas de votação, o que não aconteceu.


A vitória de Maduro foi confirmada com a apuração dos votos e pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, sob duras críticas da oposição.

Partidos que se colocaram contra o atual mandatário questionaram interferência em candidaturas e rejeitaram a vitória do presidente.

Apesar das posições, o venezuelano seguirá no comando do país por mais seis anos. Ele está no cargo desde 2013.

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