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AGU bloqueia R$ 500 milhões de um dos investigados pela fraude contra aposentados do INSS

Valor é o maior já congelado individualmente; dinheiro será usado para ressarcir vítimas

Brasília|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A AGU obteve o bloqueio de R$ 500 milhões de um investigado em fraudes contra aposentados do INSS.
  • Esse valor é o maior já retido individualmente e servirá para ressarcir as vítimas lesadas.
  • Desde maio de 2025, foram ajuizadas 36 ações cautelares, com o total de R$ 4,5 bilhões em bens já indisponibilizados.
  • Novas liminares foram conseguidas para bloquear mais R$ 25 milhões e R$ 782 mil de outros dois investigados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

AGU defende nova regra da aposentadoria por incapacidade ABC do ABC

A AGU (Advocacia-Geral da União) obteve na terça-feira (16) o bloqueio de R$ 500 milhões em contas ligadas a um único investigado no esquema de descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A medida foi determinada pela Justiça Federal e integra a Operação Sem Desconto.

O valor retido é o maior já alcançado individualmente em dinheiro líquido no caso e será destinado ao ressarcimento dos beneficiários lesados. Com essa decisão, o total de bens e recursos indisponibilizados no âmbito das investigações chega a R$ 4,5 bilhões.


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Segundo a AGU, desde maio de 2025 foram ajuizadas 36 ações cautelares com base na Lei Anticorrupção, a partir de apurações conduzidas pela CGU (Controladoria-Geral da União) e pela Polícia Federal. Ao todo, os pedidos envolvem a indisponibilidade de até R$ 6,5 bilhões em bens de associações, pessoas físicas e jurídicas suspeitas de participação nas fraudes.

Para o advogado da União Raniere Rocha Lins, responsável pela Procuradoria Nacional da União de Patrimônio Público e Probidade, o resultado é reflexo da atuação coordenada entre os órgãos de controle. Segundo ele, trata-se de uma das maiores constrições de valores já registradas no país.


Além do bloqueio de R$ 500 milhões, a AGU também obteve, novas liminares que determinaram a indisponibilidade de bens de outros dois investigados. Uma das medidas envolve R$ 25 milhões, e a outra, R$ 782 mil. As decisões incluem ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos acusados.

A procuradora federal Renata Pires de Carvalho, da Subprocuradoria de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, destacou que as decisões reforçam a efetividade do combate às fraudes. As investigações seguem em andamento, e novas medidas judiciais não estão descartadas.

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