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Alckmin critica PL da Dosimetria: ‘Para os simples é dureza e para os poderosos abranda’

Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (10) o projeto de lei que reduz as penas de envolvidos nos atos golpistas

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Geraldo Alckmin criticou a aprovação do Projeto de Lei da Dosimetria na Câmara dos Deputados.
  • O vice-presidente afirmou que a medida favorece poderosos enquanto punha mais severamente os mais pobres.
  • O projeto, aprovado com 291 votos, reduz penas para envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro e pode beneficiar Jair Bolsonaro.
  • Alckmin elogiou a decisão dos EUA de retirar sanções contra Alexandre de Moraes, considerando-a um ato de justiça.

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'Não é um bom exemplo', disse Alckmin José Cruz/Agência Brasil - 07/10/2025

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) criticou, na noite desta sexta-feira (12) a aprovação do Projeto de Lei da Dosimetria, afirmando que a medida passa a mensagem de abrandar penas para os mais poderosos enquanto mantém punições mais duras para a população mais pobre. A declaração foi dada na chegada à festa do Grupo Prerrogativas, que também contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

“Reforça uma sensação na opinião pública de que, quando é pessoa mais simples, aí é dureza. Mas, para o crime do colarinho branco para os mais poderosos, abranda. Não é um bom exemplo”, disse o vice-presidente.


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A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de quarta-feira (10) o projeto de lei que reduz as penas de envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro. O texto, que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi aprovado por 291 votos a 148.

Agora, o PL da Dosimetria está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O relator da proposta, senador Esperidião Amin (PP-SC), deve apresentar seu parecer na próxima quarta-feira, 17, e já sinalizou a possibilidade de reinserir a anistia no relatório.


Alckmin também comentou a decisão dos Estados Unidos de retirar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Para o vice-presidente, a medida foi justa. “É uma decisão importantíssima e justa, porque ninguém pode ser punido por exercer o seu dever, que é o dever de um ministro da Suprema Corte. Foi uma medida importante do governo americano, um ato de justiça e um reconhecimento do trabalho da Suprema Corte brasileira”, afirmou.

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