Alcolumbre manda PEC das Prerrogativas para Comissão de Justiça do Senado
Proposta altera regras relacionadas ao foro privilegiado e à tramitação de ações penais contra parlamentares
Brasília|Do Estadão Conteúdo
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), encaminhou oficialmente, na noite desta quarta-feira (17), a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Prerrogativas à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados, altera regras relacionadas ao foro privilegiado e à tramitação de ações penais contra parlamentares.
Pouco após o recebimento pelo Senado, o texto foi despachado para a CCJ, onde começará a tramitação.
A proposta prevê, entre outros pontos, que parlamentares só poderão ser presos em flagrante por crime inafiançável, como racismo, tortura, terrorismo ou tráfico de drogas.
Também estabelece a necessidade de autorização da respectiva Casa Legislativa para o prosseguimento de ações penais em votação com voto secreto.
Caso um parlamentar seja preso, os autos devem ser enviados do STF (Supremo Tribunal Federal) à Câmara ou ao Senado, que terá 24 horas para decidir, por maioria absoluta, se mantém a prisão. Se a autorização for negada, a prisão é automaticamente suspensa durante o mandato.
O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), já sinalizou resistência à proposta. “Essa PEC não passa de jeito nenhum”, afirmou anteriormente.
Segundo ele, Alcolumbre não indicou urgência na tramitação da matéria. Apesar da resistência na CCJ, parlamentares da base governista e da oposição demonstraram apoio à PEC. O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) afirmou que a proposta deve seguir os trâmites regimentais.
“Essa matéria deve ir para a CCJ. Sem questionar a decisão da Câmara, mas isso obedecerá à Constituição”, disse.
Mesmo que receba parecer contrário da CCJ, a PEC poderá ser levada ao plenário, onde precisa do apoio de dois terços dos senadores (49 votos), em dois turnos, para ser aprovada e, posteriormente, promulgada pelo Congresso.
Perguntas e Respostas
Qual foi a ação tomada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre?
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), encaminhou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Prerrogativas à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na noite de quarta-feira (17).
O que a proposta altera?
A proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, altera regras relacionadas ao foro privilegiado e à tramitação de ações penais contra parlamentares.
Qual é o próximo passo para a proposta?
Após ser recebida pelo Senado, a proposta foi despachada para a CCJ, onde começará a tramitação.
Quais são os principais pontos da proposta?
A proposta prevê que parlamentares só poderão ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis, como racismo, tortura, terrorismo ou tráfico de drogas. Também estabelece que é necessária autorização da respectiva Casa Legislativa para o prosseguimento de ações penais, que devem ser votadas em votação secreta.
O que acontece se um parlamentar for preso?
Se um parlamentar for preso, os autos devem ser enviados do STF (Supremo Tribunal Federal) à Câmara ou ao Senado, que terá 24 horas para decidir, por maioria absoluta, se mantém a prisão. Se a autorização for negada, a prisão é automaticamente suspensa durante o mandato.
Qual é a posição do presidente da CCJ sobre a proposta?
O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), já expressou resistência à proposta, afirmando que “essa PEC não passa de jeito nenhum”.
Como está a situação da proposta na CCJ?
Embora haja resistência na CCJ, parlamentares da base governista e da oposição demonstraram apoio à PEC. O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) afirmou que a proposta deve seguir os trâmites regimentais.
Qual é o processo para a aprovação da PEC?
Mesmo que receba um parecer contrário da CCJ, a PEC pode ser levada ao plenário, onde precisa do apoio de dois terços dos senadores (49 votos) em dois turnos para ser aprovada e, posteriormente, promulgada pelo Congresso.
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