Apesar de queda, balança comercial tem saldo positivo de R$ 24,7 bilhões em outubro
Superávit foi alcançado com exportações de R$ 168,22 bilhões e importações de R$ 143,4 bilhões, mostra levantamento do MDIC
Brasília|Do R7, em Brasília
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,343 bilhões, o equivalente a R$ 24,7 bilhões, em outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). Apesar do valor, o índice representa queda de 52,7% em comparação ao mesmo mês de 2023. Segundo a pasta, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,462 bilhões (R$ 168,22 bilhões) e importações de US$ 25,119 bilhões (R$ 143,4 bilhões).
Ainda comparado ao mesmo mês do ano passado, as exportações registraram queda de 0,7%. Em contrapartida, as importações cresceram 22,5%. Em relação ao acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 284,46 bilhões, o que representa crescimento de 0,5%, e as importações, US$ 221,438 bilhões (9,5%).
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Por setores
No levantamento por setores, a agropecuária e indústria extrativa apresentaram queda nas exportações, comparado ao mesmo mês de 2023, de 12,8% e 14,5%, respectivamente. Na contramão, a indústria de transformação teve crescimento de 10,9% e alcançou US$ 17,26 bilhões. Segundo o MDIC, a combinação destes resultados levou a queda do total das exportações, que foi puxada principalmente pela diminuição na exportação de produtos como:
• Agropecuária: milho não moído, exceto milho-doce (32,8%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (3,0%) e soja (31,3%);
• Indústria Extrativa: minério de ferro e seus concentrados (18,7%), minérios de cobre e seus concentrados (41,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (10,8%);
• Indústria da Transformação: óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (24,2%), produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (46,6%) e instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (43,7%).
Já em relação às importações, a agropecuária e indústria de transformação registraram alta, com 32,6% e 25,5%, respectivamente. Por fim, a indústria extrativa teve queda de 9,6%. Neste caso, produtos como trigo e centeio, gás natural e motores e máquinas não elétricos puxaram o movimento de crescimento nas importações.