Após 22 dias, professores do DF encerram greve e aulas retornam nesta sexta (26)
Categoria aceitou propostas do GDF, como preparação de novo concurso público e incorporação das gratificações de carreira
Brasília|Larissa Batista, da Record TV, e Rafaela Soares, do R7, em Brasília
Os professores e orientadores da rede pública de ensino do DF decidiram encerrar a greve nesta quinta-feira (25), após 22 dias de paralisação. A categoria deve voltar às salas de aula a partir desta sexta-feira (26). A proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal tem 17 pontos, entre eles a organização de novo concurso público ainda neste ano e a incorporação das gratificações de carreira.
O Comando Geral de Greve do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) vai ser transformado em uma comissão para acompanhar o andamento das propostas apresentadas. Entre elas, está também a permissão de afastamento de professores temporários uma vez por bimestre para acompanhamento em consultas médicas.
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Em entrevista a Record TV, a secretária de educação, Hélvia Paranaguá, explicou que um novo calendário escolar será feito em parceria com o Sindicato e Conselho de Educação para a reposição das aulas perdidas.
A categoria cruzou os braços no dia 4 de maio para cobrar uma restruturação de carreira e melhores condições de trabalho. Na terça (23), a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que iria cortar o ponto dos professores que aderiram ao movimento de paralisação.
O corte seria feito a partir do dia 7 de maio, data da decisão judicial proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que determinou o fim da greve da categoria. Haveria desconto também do auxílio-alimentação e do auxílio-transporte.
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) também pediu para que a multa diária pelo não cumprimento da decisão judicial fosse aumentada para R$ 600 mil e autorização para reter, mensalmente, o valor de R$ 3 milhões da contribuição sindical do Sinpro-DF para garantir o pagamento dos valores referentes à multa diária devidos desde a primeira intimação.
O Sinpro-DF também acredita que a cobrança das multas do movimento atual e de anteriores passada é indevida. Segundo o sindicato, todos os recursos foram apresentados à justiça e até o momento não houve bloqueou do dinheiro/fundo da organização.