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Ativistas fazem vigília em homenagem a Bruno e Dom em frente à Funai em Brasília

Polícia Federal encontrou restos mortais em local indicado por suspeito de tê-los assassinado

Brasília|Alessandro Saturno, da Record TV, e Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Ativistas fazem vigília em homenagem a Dom Phillips e Bruno Araújo
Ativistas fazem vigília em homenagem a Dom Phillips e Bruno Araújo

Um grupo de ativistas se reuniu na noite desta quarta-feira (15) em frente à sede da Funai em Brasília para fazer uma vigília em homenagem ao indigenista Bruno Araújo e ao jornalista britânico Dom Phillips. O grupo pretendia pressionar o governo pela intensificação das buscas quando ficou sabendo dos últimos desdobramentos do caso. Um dos pescadores detidos pela Polícia Federal confessou ter matado os dois desaparecidos e restos mortais foram encontrados em local apontado pelo suspeito. Com isso, o que seria um protesto se transformou em homenagem. Veja vídeo:

Dom Phillips e Brunio Araújo estavam desaparecidos desde 5 de junho na região do Vale do Javari. Na tarde desta quarta-feira, Amarildo dos Santos, um dos pescadores detidos pela Polícia Federal, confessou ter matado, esquartejado e ateado fogo nos corpos de Dom e Bruno. Amarildo está preso com o também pescador Osoney da Costa, irmão dele. Os dois foram vistos por testemunhas perseguindo a lancha dos profissionais.

Amarildo informou o local em que os corpos foram incendiados e abandonados. Equipes da Polícia Federal foram até a região, nesta tarde, acompanhadas do pescador, para tentar confirmar a informação.

"Foram encontrados remanescentes humanos, e a escavação continua. A partir de agora, passamos à fase de identificação desses remanescentes humanos, que estão sendo coletados com a maior dignidade. Eles serão encaminhados para perícia em Brasília, onde será realizada a identificação. A ideia, em sendo comprovado que eles são relacionados ao Dom e ao Bruno, vamos restituir o mais breve possível à família", disse o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fortes.


Apesar de o material encontrado nesta quarta ainda precisar de perícia para confirmar as identidades, o delegado da Polícia Civil Guilherme Torres já falou sobre os restos mortais como se fossem de Bruno e Dom pelas circunstâncias em que foram encontrados a partir da confissão do suspeito.

"Todos os esforços foram empregados. Nossa missão precípua, desde o início, era encontrá-los com vida. Infelizmente, trazemos essa triste notícia aos familiares, aos amigos, à sociedade e à imprensa mundial", disse o delegado Guilherme Torres.

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