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R7 Brasília

Autor de atentado ao STF recebeu 98 votos quando se candidatou a vereador em SC

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, se filiou ao PL nas eleições de 2020, em Rio do Sul (SC), mas não conseguiu ser eleito

Brasília|Do R7, em Brasília

Carro que explodiu era de Francisco Wanderley Luiz
Carro que explodiu era de Francisco Wanderley Luiz Reprodução/Redes Sociais

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, autor do atentado ao Supremo Tribunal Federal na noite dessa quarta-feira (13), recebeu 98 votos durante a sua candidatura a vereador em 2020, pelo município de Rio do Sul, em Santa Catarina, À época ele se filiou ao PL (Partido liberal), como Tiü França, mas não foi eleito.

Uma das bombas acabou explodindo com Francisco e o matou.

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Na eleição, Luis declarou à Justiça Federal ser casado, ter o ensino médio incompleto e atuar como chaveiro. Em nota, o PL se manifestou sobre o atentado ao STF que resultou na morte do ex candidato a vereador.

“Reitero que o PL repudia veemente qualquer tipo de violência e reafirma seu compromisso com os valores democráticos, Reforçamos ainda que atraques a instituições públicas vão contra os princípios defendidos pelo partido”afirmou.


Duas bombas foram jogadas por Luis em frente ao Supremo nessa quarta feira. A outra explosão aconteceu em um carro dele no estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Uma hora antes da explosão, ele fez uma publicação nas redes sociais com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado.


Visita ao STF e à Câmara

O autor do atentado visitou a Câmara dos Deputados e esteve no gabinete do deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC) no ano passado. Eles são do mesmo estado, Santa Catarina. Goetten relata que conhecia Luiz de Rio do Sul (SC) e que ele estava visivelmente “alterado” já em 2023.

“Notei que, no ano passado, ele estava alterado. Diziam que estava com problemas mentais por causa da separação da mulher”, afirma Goetten, que relata não saber que Luiz estava em Brasília nessa quarta-feira (13).

Luis também visitou o STF em agosto deste ano e tirou uma selfie no plenário da Corte. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, debochou ele.

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