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R7 Brasília

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 5,45 bilhões em fevereiro

Marca é dobro da registrada em fevereiro de 2023; exportações cresceram 16,3% e importações aumentaram  2,4%

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Balança comercial registrou superavit em 2024
Balança comercial registrou superavit em 2024 Rodrigo Trajano / Antaq

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,45 bilhões, com crescimento de 111,8%, e a corrente de comércio (volume de exportações e importações) aumentou 9,8%, alcançando US$ 41,63 bilhões.

Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)

No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023, as exportações cresceram 17,4% e somaram US$ 50,51 bilhões. As importações cresceram 1,0% e totalizaram US$ 38,56 bilhões. De acordo com o MDIC, como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 11,94 bilhões, com crescimento de 145,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 9,7%, atingindo US$ 89,07 bilhões.

O saldo da balança comercial no acumulado do ano (janeiro e fevereiro) bateu recorde para o período na série histórica, com US$ 11,9 bilhões de superávit, ante um saldo de US$ 4,9 bilhões registrado no primeiro bimestre de 2023.


Principais parceiros comerciais

As exportações para a China, Hong Kong e Macau cresceram 39,7% em fecereiro e somaram US$ 7,02 bilhões. As importações aumentaram 21,2% e totalizaram US$ 4,56 bilhões. Com isso, a balança comercial a China apresentou superávit de US$ 2,46 bilhões e a corrente de comércio aumentou 31,7% alcançando US$ 11,58 bilhões.

As exportações para os Estados Unidos cresceram 9,3% e somaram US$ 2,65 bilhões. As importações diminuíram -2,8% e chegaram a US$ 2,79 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,14 bilhão e a corrente de comércio registrou aumento de 2,8% alcançando US$ 5,44 bilhões.


As vendas para a União Europeia, cresceram 5,9% e chegaram US$ 3,02 bilhões. As importações diminuíram 4,4% e totalizaram US$ 3,42 bilhões. A balança comercial com os europeus resultou num déficit de US$ -0,40 bilhão e a corrente de comércio aumentou 0,1% alcançando US$ 6,44 bilhões.

Exportações

O crescimento das exportações foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas de café não torrado (71,5%), soja ( 4,5%) e algodão em bruto (498,1%) na agropecuária. Já a indústria extrativa teve exportou mais minério de ferro e seus concentrados (41,4%), minérios de metais preciosos (390.715.030%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (119,7%) Na indústria de transformação, a carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (32,2%), os açúcares e melaços (201,2%) e farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 9,8%) foram os destaques. 


Apesar do crescimento das exportações, houve diminuição nas vendas de alguns produtos. Na agropecuária, descresceram as vendas de trigo e centeio, não moídos (-65,9%), milho não moído, exceto milho doce (-39,1%) e sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-32,5%).

Na indústria extrativa as quedas nas vendas foram de minérios de cobre e seus concentrados (-23,7%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,4%). Os óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) tiveram queda de 16,9%.

Importações

As importações cresceram 5,8% na agropecuária, que somou US$ 0,41 bilhões. No entanto, houve queda de 10,1% na indústria extrativa, que chegou a US$ 1,15 bilhão. As importações de produtos da indústria de transformação tiveran crescimento de 3,9% e alcançaram US$ 16,48 bilhões. De acordo com o MDIC, a combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

A pasta informa que o crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras de trigo e centeio, não moídos (21,7%), produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 38,9%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (18,4%) na agropecuária.

Já na indústria extrativa, os destaques são minérios e concentrados dos metais de base (18,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (40,5%). Na indústria de transformação, as importações de medicamentos, incluindo veterinários tiveram crescimento 39,4%, motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) apresentaram crescimento de 34,7%.

Entre os produtos cujas importações diminuíram estão a cevada não moída (-50,8%), soja (-44,0%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-38,8%). Os fertilizantes brutos (exceto adubos) tiveram queda de 49,2% nas importações.

O destaque de queda nas importações foi o minério de cobre e seus concentrados que teve queda de 100%.

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