Museu Vivo da Memória Candanga conta a história dos pioneiros de Brasília
O espaço já foi o primeiro hospital da cidade feito para atender operários que construíam Brasília
Balanço Geral DF|Do R7
O espaço que foi o primeiro hospital para atender operários que construíam Brasília, se tornou o Museu Vivo da Memória Candanga. Atualmente, o local conta a história dos trabalhadores que saíram de diversas regiões do Brasil para erguer a capital federal.
Casas coloridas de madeira e árvores nativas do cerrado compõem o lugar, que também já foi a casa dos primeiros médicos a virem para Brasília. Construída no Núcleo Bandeirante em 1960, a estrutura foi palco importante da história da capital e hoje expõe fotografias e cenários que recriam a vivência dos pioneiros.
Marilda Porto veio de Minas Gerais aos 18 anos, depois de casar com o médico responsável pelo então hospital da cidade, o Doutor Edson Porto. Nas casas cheias de cores, Marilda fez seu lar, criou seus filhos e teve um casamento feliz. O profissional faleceu em 2018, mas deixou um legado. O museu expõe as peças do consultório onde ele trabalhou.
O hospital foi reduzido a posto de saúde em 1968 e, em 1985, o conjunto arquitetônico das casas de madeira onde os médicos moravam foi tombado. Hoje é Patrimônio Histórico e Artístico da cidade.
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