Barroso apresenta equipe de assessores no STF e no CNJ
Ministro tomou posse como presidente do Supremo nesta quinta, em substituição a Rosa Weber, que se aposenta em 1º de outubro
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
O recém-empossado presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, apresentou nesta sexta-feira (29) a equipe que vai assessorá-lo na Corte e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O time será formado por Fernanda de Paula, a nova chefe de Gabinete do STF, Eduardo Toledo, que atuará como diretor-geral da Corte, e Aline Osório, a nova secretária-geral do Supremo.
Adriana Cruz ficará como secretária-geral do CNJ; já Frederico Rego será secretário de projetos do Conselho; e Leila Mascarenhas ficará com o cargo de chefe de Gabinete do CNJ.
Barroso tomou posse como presidente do STF nesta quinta-feira (28), em substituição à ministra Rosa Weber, que se aposenta. Com a mudança, o vice passou a ser Edson Fachin.
Ministro do STF desde 26 de junho de 2013, Luís Roberto Barroso é natural de Vassouras (RJ). É doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor titular de direito constitucional na mesma universidade. Autor de diversos livros sobre direito constitucional e de artigos publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior, ele foi procurador do estado do Rio de Janeiro e advogado.
No discurso de posse, Barroso disse que o STF “não pode ser medido por pesquisas de opinião". "Sempre estaremos expostos a críticas e insatisfação, e isso faz parte da vida democrática", afirmou o ministro, que assume um mandato de dois anos à frente do Poder Judiciário.
Leia também
O ministro também falou sobre os atos extremistas de 8 de janeiro. "A democracia venceu. [...] Precisamos acabar com os antagonismos artificialmente criados para nos dividir", declarou. "Justiça seja feita: na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo."
Barroso disse ainda que vai trabalhar para tornar os processos judiciais mais rápidos em todo o país. "Venho mapeando os gargalos e os pontos de congestionamento do Judiciário", afirmou. Ele ainda destacou "aumentar a participação de mulheres nos tribunais" como uma das prioridades da gestão à frente do STF e do CNJ.