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Barroso diz que saída do STF não tem ligação com sanções dos EUA, mas espera solução para impasse

Ministro afirma que já planejava deixar Supremo há dois anos; ele classificou punições impostas Moraes como ‘movimento errado’

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Barroso diz que sua aposentadoria do STF não está ligada às sanções dos EUA.
  • Sanções foram aplicadas a autoridades brasileiras após decisões judiciais sobre Jair Bolsonaro.
  • Barroso considera as medidas dos EUA injustas e defende a atuação do STF dentro da Constituição.
  • Ele espera uma solução diplomática, lamentando as sanções e mantendo laços acadêmicos com os EUA.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O ministro Luís Roberto Barroso afirmou nesta quinta-feira (9) que sua decisão de se aposentar do STF (Supremo Tribunal Federal) não tem qualquer relação com as sanções recentemente impostas pelos Estados Unidos a autoridades brasileiras, entre elas o ministro Alexandre de Moraes.

Os Estados Unidos revogaram vistos e aplicaram sanções com base na Lei Magnitsky contra algumas autoridades brasileiras, em reação ao que consideram abusos em processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e supostas restrições à liberdade de expressão — especialmente decisões do STF que determinaram bloqueios de perfis em redes sociais.


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Barroso, no entanto, afirmou que o Supremo apenas cumpriu seu dever dentro da Constituição e das leis. Ele também manifestou solidariedade a Moraes e classificou as medidas adotadas pelos EUA como injustas.

“Nós simplesmente cumprimos, e bem, o nosso dever, e não me é indiferente o tipo de sanção que recaiu sobre o ministro Alexandre e a esposa dele. Pelo contrário, acho que foi um movimento errado, baseado numa narrativa falsa e que eu acho que a gente tem que continuar a desfazer”, disse Barroso em entrevista à imprensa.


O ministro também lembrou que mantém laços acadêmicos de longa data com os Estados Unidos, onde estudou e realizou parte de sua formação. Disse que lamenta o episódio, mas que mantém esperança em uma solução diplomática.

“Eu acho que é preciso que eles conheçam a verdade. Aqui nós fizemos tudo como tinha que ser feito, dentro da Constituição e das leis. Se isso se consertar, vou ficar muito feliz. E se não consertar, a vida segue”, frisou.

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