O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, se solidarizou com a morte da ex-primeira-dama dos Estados Unidos Eleanor Rosalynn Smith Carter, mulher do ex-presidente Jimmy Carter. Eleanor, que tinha 96 anos, morreu em casa, na Geórgia, neste domingo (19).
O falecimento da ex-primeira-dama americana foi comunicado pela organização sem fins lucrativos do casal Carter.
“Em nome do Judiciário brasileiro, venho expressar minhas condolências pelo falecimento, ontem, da Senhora Rosalynn Carter, aos 96 anos de idade. Ativista incansável de diversas causas, foi figura fundamental na defesa dos direitos humanos nos Estados Unidos e no mundo. Sua visita ao Brasil, em 1977, na qualidade de Primeira-Dama do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, contribuiu para revelar ao mundo a grave situação do regime autoritário brasileiro daquele momento. Recordo que, nas Eleições Gerais brasileiras do ano passado, o Centro Carter, do qual Rosalynn foi fundadora, efetuou relevante atividade de observação, atestando, ao final, a integridade do nosso sistema eleitoral”, disse em nota.
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Reconhecida, ao lado do marido, por uma imagem pública modesta e pela defesa dos direitos humanos e da democracia, Rosalynn recebia cuidados paliativos em sua casa desde sexta-feira (17) com o ex-presidente, depois de ter sido diagnosticada com demência em maio.
Durante a longa carreira política de Jimmy Carter, Rosalynn esteve no centro de suas campanhas. Ela conheceu Carter em 1945, quando era estudante universitária e ele estava de licença da Academia Naval de Annapolis.
Eles se casaram em 1946 e detinham o recorde de ser o casal presidencial americano que estava junto fazia mais tempo. Uma vez na Casa Branca, ela se destacou como uma primeira-dama determinada a se envolver na política.