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BNDES reduz juros de crédito que financia exportações brasileiras

Banco também retirou limitações; novas condições são válidas para operações diretas e indiretas

Brasília|Do R7, em Brasília

Condições são para a linha Exim Pré-Embarque (Fernando Frazão/Agência Brasil - Arquivo)

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) reduziu novamente os juros do Exim Pré-Embarque, linha de crédito que financia a produção de bens nacionais voltados à exportação. O banco também retirou duas limitações da linha: um orçamento restrito a R$ 2 bilhões para operações com os juros mais baixos e teto de R$ 150 milhões em financiamentos ao ano por cliente.

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Para as micro, pequenas e médias empresas, o spread — taxa que o cliente paga ao BNDES ao obter um financiamento — de 0,5% ao ano passa a ser fixo. Esse número, que vigorou durante pouco tempo no início deste ano, fora das condições especiais, que agora se tornam perenes, pode chegar a até 1,30% ao ano.

No caso das grandes empresas, a nova remuneração do banco fica limitada a 0,8% ao ano, se o financiamento for para exportação de bens de capital, como produtos industrializados de maior valor agregado, ou 1,05% a.a., se for bens de consumo. Nas antigas condições, essas taxas eram de, respectivamente, 1,05% a.a. e R$ 1,30% a.a.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil. “Por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda”, destacou.

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O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luis Gordon, ressaltou ainda que “a ampliação do apoio à exportação é um dos objetivos que compõem a estratégia de longo prazo do BNDES e que a redução do spread nas linhas de pré-embarque compõe um dos eixos do Programa Nova Indústria Brasil, do governo federal”. O Nova Indústria Brasil foi lançado em janeiro de 2024.

As novas condições são válidas tanto para operações diretas (realizadas pelo cliente diretamente com o BNDES, com valor mínimo de R$ 20 milhões) quanto para as chamadas operações indiretas (aquelas que não possuem valor mínimo e são realizadas por meio de agente financeiro intermediário, a exemplo de bancos comerciais ou de montadoras).

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Além dos novos spreads do BNDES, o custo financeiro total das operações do produto BNDES Exim Pré-Embarque é composto do custo financeiro (que pode ser TLP, Selic, ou SOFR, por exemplo) mais o spread de risco. No caso das operações indiretas, o spread de risco é substituído por uma taxa de 0,15% ao ano. Para esses casos, há também a remuneração do agente financeiro, negociada diretamente com o exportador.

Em termos históricos, o BNDES Exim Pré-embarque já atendeu a mais de 1.500 empresas exportadoras brasileiras, tendo desembolsado mais de US$ 60 bilhões no período. Utilizado pelos produtores nacionais como forma de reduzir o custo de capital de giro para produção, a linha aumenta a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional e é o produto voltado à exportação mais acessado do Banco, tanto em valor desembolsado quanto em número de companhias nacionais apoiadas.

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Além da pulverização dos recursos entre mais empresas, o BNDES Exim Pré-embarque também contribui para desenvolver a cadeia produtiva nacional, uma vez que o financiamento fornecido pelo BNDES exige um conteúdo nacional mínimo nos bens a serem comercializados no exterior.

Com informações da Agência BNDES de Notícias

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