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Bolsonaro chama Moro de 'idiota' e debocha de propostas do ex-juiz

Em conversa com apoiadores nesta terça-feira (7), presidente disse que ex-aliado 'nunca abriu a boca em reunião de ministros'

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Sergio Moro e Jair Bolsonaro
Sergio Moro e Jair Bolsonaro Sergio Moro e Jair Bolsonaro

Após afirmar que o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro não aguentaria dez segundos de debate eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticá-lo nesta terça-feira (7), imitou o presidenciável do Podemos reproduzindo declarações dele em tom de deboche, chamou-o de "idiota" e disse que ele "sempre ficou de boca fechada em reunião de ministros".

"Vem um idiota agora, não vou falar o nome dele, e disse 'comigo a economia vai ser inclusiva, sustentável', não sei o que lá. Esse cara passou um ano e pouco no meu governo e nunca abriu a boca em reunião de ministros. Sempre de boca fechada. Até que aconteceu a saída, um pouco tarde, mas aconteceu. E agora tem solução para tudo. Estando fora do governo é fácil ter solução para tudo", disse Bolsonaro.

A declaração, que ocorreu durante conversa com apoiadores no cercadinho, no Palácio da Alvorada, em Brasília, fez alusão à fala de Moro no congresso do MBL (Movimento Brasil Livre). Na ocasião, o ex-juiz defendeu uma "economia inclusiva, verde e digital".

Nesta segunda-feira (6), o chefe do Executivo duvidou da chance de o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública ter sucesso nas eleições presidenciais de 2022. De acordo com Bolsonaro, Moro não conseguiria nem participar de um debate eleitoral com ele.

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"Para tentar copiar o meu 'Brasil acima de tudo, Deus acima de todos', ele botou 'o povo acima de tudo'. Esse não aguenta dez segundos de debate", disse Bolsonaro, que também reclamou da atuação de Moro quando ele fez parte de seu governo.

Na semana passada, Bolsonaro já tinha criticado o ex-ministro. Em live nas redes sociais, ele se irritou com o comentário de Moro à imprensa de que o presidente teria comemorado quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi solto porque isso seria bom politicamente para ele.

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Passaporte da vacina

Bolsonaro também voltou a criticar o chamado passaporte da vacina, documento que comprova a imunização contra a Covid-19. No país, ao menos 20 capitais adotaram a medida, entre elas o Rio de Janeiro, alvo de críticas do presidente durante a conversa com apoiadores nesta terça.

"O pessoal não deu bola de novo para eleição de prefeito e vereador. O Rio de Janeiro com o Eduardo Paes. Eu apoiei discretamente o [Marcelo] Crivella. Não, botaram defeito. Votaram no Paes, que é um santo. Olha como está o Rio, exigindo cartão de vacina", disse.

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