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Bolsonaro nega exagero e justifica gastos com cartões corporativos

Segundo presidente, ele entregou mais obras do que antecessores e, por isso, usou mais os cartões corporativos

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro rebateu as críticas que tem sofrido por ter feito mais gastos nos cartões corporativos do governo federal do que os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer e disse que usou mais dinheiro público do que os antecessores porque inaugurou mais obras ao redor do país. De acordo com ele, “não tem exagero, pois se tivesse, já tinham pego”.

“Essa última comparação foi de um senador do Espírito Santo. Ele pegou dois anos da Dilma, dois anos do Temer e três anos meus, fez a proporcionalidade e deu um pouco a mais do meu lado. Só que a Dilma viajava para onde, para inaugurar o quê? Não fizeram nada. Gastavam com segurança com ela? Não tinha ninguém que estava atrás de fazer uma besteira com ela”, comentou o presidente, nesta segunda-feira (7), ao conversar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Segundo Bolsonaro, ele precisa andar com muitos seguranças nas viagens ao redor do país, o que também aumenta os gastos com os cartões corporativos. De acordo com o presidente, nas viagens que ele fará ao Nordeste nos próximos dois dias, quando visitará cidades do Pernambuco e do Ceará, ele deve gastar, pelo menos, R$ 300 mil.

“O meu gasto é grande, sim. Amanhã e quarta eu vou gastar uns R$ 300 mil no cartão corporativo. Duas viagens ao Nordeste. Quase tudo aqui é financiado no cartão corporativo. Eu posso ir ao Nordeste com dois seguranças? Não. Tem que ir com 50. Quando o povo vai se encontrar comigo, esses gradis que botam [para fazer uma barreira de proteção] é bancado por nós. Combustível, alimentação do pessoal, hospedagem”, acrescentou.

Na semana passada, o TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu abrir um processo para investigar os gastos do presidente com cartões corporativos. A decisão de instaurar um inquérito foi tomada após denúncias de que o chefe do Executivo teria usado, desde 2019, aproximadamente R$ 30 milhões com os cartões.

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