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Bolsonaro recebe coração de dom Pedro 1º no Palácio do Planalto

'200 anos de Independência; pela frente, uma eternidade em liberdade', disse o chefe do Executivo durante a cerimônia

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Urna com o coração de dom Pedro 1º conservado em formol
Urna com o coração de dom Pedro 1º conservado em formol Urna com o coração de dom Pedro 1º conservado em formol

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, na tarde desta terça-feira (23), o coração de dom Pedro 1º durante cerimônia no Palácio do Planalto. A relíquia ficou menos de uma hora no local e seguiu para o Ministério das Relações Exteriores, onde ficará exposta no mês de setembro, durante as comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.

"Dois países unidos pela história e ligados pelo coração. 200 anos de Independência; pela frente, uma eternidade em liberdade. Deus, pátria, família. Viva, Portugal! Viva, Brasil!", disse o chefe do Executivo federal.

Estiveram presentes na cerimônia os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Carlos França (Relações Exteriores), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Ramos (Secretaria-Geral). Também compareceu o descendente da família imperial brasileira Bertrand de Orléans e Bragança.

Restos mortais de dom Pedro 1º

O coração de dom Pedro 1º chegou a Brasília na última segunda-feira (23). O órgão é conservado em formol em uma urna e é a primeira vez em 187 anos que a relíquia, mantida na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, deixa Portugal. O lado português impôs uma única exigência: um laudo técnico que atestasse a possibilidade de viagem ao Brasil sem danos.

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Dom Pedro 1º morreu de tuberculose em 24 de setembro de 1834. Os restos mortais do imperador, que em Portugal é conhecido como dom Pedro 4º, foram transferidos para São Paulo, com exceção do coração, e sepultados no Monumento à Independência, em 1972. A cripta imperial está localizada no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, na capital paulista.

Questionados, o Ministério das Relações Exteriores e a Força Aérea Brasileira não informaram os custos da viagem para trazer a relíquia ao país. 

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