Bolsonaro se despede de Elizabeth 2ª em Londres e segue para os EUA nesta segunda
Presidente comparecerá ao velório pela manhã; à tarde, viajará para Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU
Brasília|Do R7, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai participar do velório da rainha da Inglaterra Elizabeth 2ª, em Londres, nesta segunda-feira (19). Em seguida, à tarde, o chefe do Executivo brasileiro vai comparecer a uma recepção oferecida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, James Cleverly. Na sequência, viaja para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da assembleia geral das Nações Unidas.
Bolsonaro embarcou para Londres na noite do último sábado (17). Ele partiu direto do Aeroporto Internacional do Recife, após cumprir compromissos de campanha em três cidades de Pernambuco.
No domingo (18), o presidente visitou a Câmara Ardente da rainha Elizabeth 2ª, assinou o Livro de Condolências e gravou uma mensagem. Ele também participou de uma recepção oferecida pelo Rei Charles III, que assumiu o trono após o falecimento da mãe.
No final da tarde desta segunda, o presidente seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (20). Tradicionalmente, o representante do Brasil é o primeiro a discursar na cerimônia, que reúne as lideranças de 193 países.
Em seu discurso na abertura da 77ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, Bolsonaro mencionará a guerra na Ucrânia, além das consequências econômicas e sanitárias da pandemia de Covid-19. Ele também pretende defender a segurança alimentar global e o meio ambiente.
Bolsonaro se reunirá de forma bilateral com os presidentes do Equador, da Guatemala, Polônia e Sérvia, Guilherme Lasso, Alejandro Giammattei, Andrzej Duda e Aleksandar Vučić, respectivamente. O líder brasileiro se encontrará, ainda, com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Não há previsão de compromissos com chefes de grandes potências mundiais.
Durante os encontros bilaterais, Bolsonaro deverá tratar do conflito na Ucrânia, iniciado em 24 de fevereiro, da recuperação das economias mundiais pós-pandemia e da reforma do Conselho de Segurança da ONU — um pleito brasileiro que se alastra há anos e cuja negociação teve pouco avanço.
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"Em relação ao conflito, vamos reiterar o que temos dito recorrentemente desde o início, que queremos uma solução. A ONU e o Conselho de Segurança têm que ter um papel preponderante. Defendemos a integridade do território e que seja resolvido rapidamente", afirmou o secretário de assuntos multilaterais políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulino de Carvalho Neto.
O retorno de Bolsonaro ao Brasil deve ocorrer ainda na terça-feira (20).