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Brasil espera que cessar-fogo em Gaza seja implementado imediatamente, diz Itamaraty

Medida foi aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas; dos 15 integrantes, apenas EUA se abstiveram

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Nota foi emitida pelo Itamaraty
Nota foi emitida pelo Itamaraty Nota foi emitida pelo Itamaraty (Khalil Bayadi/Itamaraty - 17.03.2024)

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, divulgou uma nota nesta segunda-feira (25) em que diz ter recebido com satisfação a aprovação da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas por cessar-fogo imediato da guerra na Faixa de Gaza durante o mês do Ramadã (de 10 de março a 9 de abril). O comunicado do Itamaraty afirma que o Brasil espera que a medida seja implementada o quanto antes.

"O Brasil recorda a obrigatoriedade da implementação das decisões emanadas do Conselho de Segurança da ONU e espera que o cessar-fogo seja implementado imediatamente, conforme determinado pela resolução. Reitera, igualmente, a urgência de assegurar o efetivo ingresso de fluxo ampliado e regular de ajuda humanitária em Gaza, bem como a libertação de todos os reféns", diz o Itamaraty, chefiado pelo ministro Mauro Vieira.

A resolução do Conselho de Segurança da ONU prevê a libertação imediata dos reféns e "a necessidade urgente de expandir o fluxo" de ajuda para o território palestino. Dos 15 integrantes do conselho, 14 votaram a favor da proposta de resolução. Os Estados Unidos se abstiveram. É a primeira vez que uma resolução desse tipo é aprovada pelo órgão desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro do ano passado.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou uma nota sobre a aprovação da resolução em que critica a decisão norte-americana. "Os Estados Unidos abandonaram hoje a sua política na ONU. Há poucos dias, apoiou uma resolução do Conselho de Segurança que associava um apelo ao cessar-fogo à libertação de reféns", diz o comunicado, que acrescenta que "isto constitui um claro afastamento da posição consistente dos EUA no Conselho de Segurança desde o início da guerra".

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