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Moraes recebe lista de foragidos do 8 de Janeiro que entraram na Argentina

Segundo a lista, 62 brasileiros condenados ou investigados pelos atos extremistas fugiram para o país vizinho

Brasília|Natália Martins, da RECORD

Moraes analisa pedido sobre escola cívico-militares Antônio Augusto/Secom/TSE

Chegou à mesa do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes uma lista enviada pelo governo argentino ao Itamaraty confirmando os nomes de brasileiros, considerados foragidos por envolvimento nos atos extremistas do 8 de Janeiro. Constam na lista 62 brasileiros que tiveram a entrada registrada na Argentina. Ainda de acordo com o documento, um dos foragidos teve a entrada negada e treze deles já saíram do país.

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O governo de Millei fez a busca com base em uma lista de 143 foragidos enviada pelo STF há uma semana. Desses, 67 nomes não constam nos registros migratórios argentinos, mas isso não significa que os foragidos não possam ter entrado no país vizinho de forma ilegal.

A partir de agora, com os dados já recebidos, o ministro Alexandre de Moraes pode fazer o pedido de extradição dos foragidos. Não há prazo para a ação e, depois disso, para a avaliação da Justiça argentina para julgar os casos.

Lista enviada à Ameripol

A Coordenação-Geral de Cooperação Policial da Polícia Federal enviou, no início de junho, um ofício à Ameripol (Comunidade de Polícias da América) pedindo ajuda para localizar 29 brasileiros foragidos. O organismo funciona como a Interpol das Américas e pode ajudar a PF a localizar os foragidos por meio de troca de informações com as polícias dos países membros.

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A Ameripol enviou os nomes dos foragidos para a Anfast, rede do organismo que tem o objetivo de encontrar endereços de foragidos. Atualmente, 30 países das Américas fazem parte da Ameripol e acessam a lista Anfast.

Quando os nomes dos foragidos são incluídos nessa lista, as buscas são feitas pelas polícias de cada um dos países. Uma pessoa pode ser localizada a partir da utilização de cartão de crédito em estabelecimentos comerciais ou bancos, e documentos em órgãos públicos ou aduanas, por exemplo. Cada país segue seus próprios protocolos, ténica de investigação e legislação.

Alguns estavam foragidos, outros descumprindo medidas cautelares. Houve também foragidos que estavam em prisão domiciliar e retiraram ilegalmente as tornozeleiras eletrônicas. Para a captura dos condenados ou investigados, considerados foragidos, a Polícia Federal vai trabalhar na construção de pedidos de extradição. Nessa etapa a cooperação já não será mais policial, mas judicial. Com isso, entram em ação o Supremo Tribunal Federal e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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