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Brics: Bolsonaro defende reforma em organismos internacionais

Presidente discursou durante evento que reúne as economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro

Em discurso na 14ª Cúpula do Brics nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender a reforma em organismos internacionais, como o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), e maior representação dos países que fazem parte do grupo.

"Devemos somar esforços em busca da reforma das organizações internacionais, como o Banco Mundial, o FMI e o sistema das Nações Unidas, em especial seu Conselho de Segurança. O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação", disse Bolsonaro.

Os Brics são uma aliança política criada em 2009 e formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – considerados os principais países emergentes do mundo, que reúnem 40% da população global e representam quase 25% do PIB mundial. O evento foi organizado pelos chineses e é a primeira reunião do grupo desde o início da guerra na Ucrânia.

Após sua última passagem no Conselho de Segurança da ONU, em 2011, o Brasil voltou a assumir, em janeiro deste ano, uma das vagas rotativas do colegiado. Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos também foram eleitos para participar do órgão na ocasião.

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O Conselho de Segurança da ONU tem, entre seus principais objetivos, a manutenção da paz e segurança internacional, podendo atuar como intermediador, impor sanções e até mesmo autorizar forças de segurança a agir em situações de conflito internacional.

Em seu discurso na reunião do Brics, o chefe do Executivo brasileiro disse ainda que o bloco é um modelo de cooperação baseado em ganhos para as partes envolvidas e para a comunidade mundial. "O Brics, além de estabelecer fator de estabilidade e prosperidade no cenário internacional, deve contribuir para a geração de emprego e renda e para o bem-estar de nossas nações", argumentou.

Bolsonaro destacou que, em seu governo, orientou o Ministério das Relações Exteriores a realizar trabalhos em prol do desenvolvimento socioeconômico brasileiro. "É preciso estar atento para que o exercício diplomático siga sempre com foco no objetivo maior de produzir prosperidade e paz."

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