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Câmara aprova ampliação da licença-paternidade; texto segue ao Senado

Proposta prevê uma aumento gradativo do número de dias a partir de 2027, começando com 10 e chegando a 20 em 2029

Brasília|Lis Cappi e Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Câmara dos Deputados aprovou a ampliação da licença-paternidade para 20 dias.
  • Aumento gradual: 10 dias em 2027, 15 em 2028 e 20 em 2029.
  • Estabilidade no emprego por 30 dias após retorno e licença estendida em casos de deficiência.
  • Pagamento feito pelo INSS, sem custo para as empresas, regulamentando a licença-paternidade na CLT.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

De acordo com projeto, licença-paternidade vai chegar a 30 dias em 2031
Texto também garante estabilidade no emprego por 30 dias após o retorno do pai ao trabalho Reprodução/Pexels

A ampliação da licença-paternidade para 20 dias foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira (4). A mudança também vale para pais adotivos.

Atualmente, os pais têm direito a um afastamento de cinco dias e a proposta prevê uma aumento gradativo do número de dias de licença-paternidade a partir de 2027.


No primeiro ano, seriam 10 dias; em 2028, 15, e, em 2029, 20 dias. Inicialmente, a proposta era de que a mudança alcançasse os 30 dias em 2031, mas não houve acordo entre os parlamentares.

“A partir das emendas que foram apresentadas, irei subir o relatório, o parecer às emendas, fazendo pequenas alterações no projeto, fazendo com que esse projeto garanta o aumento da licença-paternidade para 20 dias no prazo de 2029″, disse o relator Pedro Campos (PSD-PE).


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O texto ainda garante estabilidade no emprego por 30 dias para o pai após o retorno ao trabalho e assegura até 120 dias de afastamento em caso de falecimento ou incapacidade da mãe.

Também foi aprovada a emenda que amplia a licença-paternidade em casos de nascimento e adoção de criança ou adolescente com deficiência.


O pagamento será feito pelo INSS, sem custo para as empresas, como ocorre com a licença-maternidade, que é de 180 dias.

Inicialmente, o relator previu um impacto fiscal de R$ 2,2 bilhões no primeiro ano, podendo chegar a R$ 6,5 bilhões no último.


O relatório foi apresentado pelo líder do PSB na Câmara, Pedro Campos, na última quinta-feira (30).

“Na verdade, o projeto não apenas é constitucional, mas ele cumpre algo que foi previsto na Constituição”, declarou Campos em seu parecer.

Apesar de hoje haver a licença de cinco dias a pais, ela ainda depende de uma regulamentação que está pendente desde a Constituição de 1988. Portanto, o texto tem a função de regulamentar definitivamente a licença-paternidade na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

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