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R7 Brasília

Câmara aprova convite para ouvir Haddad e Tebet sobre alta dos impostos e taxa de juros

Ministros foram convidados a participar de audiência para explicar política fiscal do governo do presidente Lula

Brasília|Hellen Leite e Bruna Lima, do R7, em Brasília

Simone Tebet e Fernando Haddad em coletiva de imprensa no Ministério da Economia
Simone Tebet e Fernando Haddad em coletiva de imprensa no Ministério da Economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vão ter que explicar à Câmara dos Deputados o aumento dos impostos nos últimos meses. O pedido de convite foi aprovado nesta quarta-feira (29) pelas comissões de Desenvolvimento Econômico e de Finanças e Tributação. Deputados da base informaram que Haddad se predispôs a atender a todos os questionamentos dos parlamentares durante a visita.

Haddad deverá falar na comissão na primeira quinzena de maio. O ministro precisará explicar a volta dos impostos sobre os combustíveis. Em fevereiro, o governo federal anunciou a cobrança de imposto de R$ 0,47 sobre a gasolina e de R$ 0,02 sobre o etanol.

Na época, ele disse que o aumento de impostos seria uma forma de convencer o Banco Central a reduzir a taxa básica de juros (Selic), o que não aconteceu. 

Já Tebet deverá explicar à Câmara o motivo de ter adiantado informações da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que estabeleceria a taxa de juros. "Isso caracteriza, no nosso entender, a utilização de informação privilegiada por agente público”, afirmou o deputado Rodrigo Valadares (União-SE).


Reunião com Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir na tarde desta quarta-feira (29) com Haddad para discutir as novas regras fiscais que vão nortear as despesas públicas da União. Não há, porém, horário definido para o encontro, que também não consta na agenda oficial.

Nesta terça-feira (28), após reunião com Lula, Haddad informou que marcou para esta quarta-feira a “reunião conclusiva” sobre as regras fiscais. O ministro da Fazenda prometeu a apresentação das medidas ainda nesta semana.

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