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Câmara aprova projeto de redução de penas que beneficia o ex-presidente Bolsonaro

Projeto agora segue ao Senado, com a promessa de que será pautado por Davi Alcolumbre ainda nesta semana

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que reduz penas para condenados pelo 8 de Janeiro.
  • Ex-presidente Jair Bolsonaro pode ter pena reduzida de 27 anos e 3 meses para 2 anos em regime fechado.
  • O projeto propõe redução de pena de um terço a dois terços para crimes em multidões.
  • O texto agora segue para o Senado, com promessa de votação rápida por Davi Alcolumbre.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

PL beneficia Bolsonaro, que poderá ter a pena de 27 anos e três meses de prisão reduzida para dois anos ROSINEI COUTINHO/STF

Na madrugada desta quarta-feira (10), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que prevê a redução de penas para os condenados pelo 8 de Janeiro. Foram 291 votos favoráveis, 148 contrários e uma abstenção.

Antes de a votação do projeto ter início, foram rejeitados dois requerimentos feitos por parlamentares. O primeiro, da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), solicitava a retirada da proposta da pauta. O segundo, do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), pedia o adiamento da discussão do tema por uma sessão.


O texto aprovado pela Câmara nesta madrugada beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que poderá ter a pena de 27 anos e três meses de prisão reduzida para dois anos e quatro meses, segundo o relator da proposta, Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

O parecer dele prevê a redução da pena de um terço a dois terços para crimes cometidos no contexto de multidão, desde que o agente não tenha exercido papel de liderança nem promovido financiamento.


Também cita a progressão de regime, que deverá ocorrer, em regra, após cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior, com exceções específicas por natureza do crime e reincidência.

Leia mais

O substitutivo fixa percentuais mínimos para determinados crimes violentos e hediondos, redefinindo requisitos para avanço a regime menos rigoroso.


O projeto, que estava parado há meses na Câmara, agora segue para o Senado, com a promessa do presidente Davi Alcolumbre (União-AP) de votar direto no plenário para acelerar a análise.

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), senador Otto Alencar (PSD-BA), discordou de Alcolumbre e disse que é inaceitável que o projeto não passe pela comissão antes.

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