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Câmara se desculpa por ter curtido post sobre morte de Olavo

Filho do presidente Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que já toma providências para averiguar o caso

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Tuíte curtido pelo perfil da Câmara sobre morte de Olavo de Carvalho
Tuíte curtido pelo perfil da Câmara sobre morte de Olavo de Carvalho Tuíte curtido pelo perfil da Câmara sobre morte de Olavo de Carvalho

O perfil oficial da Câmara dos Deputados no Twitter se desculpou, nesta terça-feira (25), por ter curtido um post relativo à morte do escritor Olavo de Carvalho, considerado o "guru" ideológico do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores. A publicação curtida é de um perfil que possui outros tuítes com o nome de pessoas famosas que morrem e a palavra "check" em seguida.

A interação da Câmara foi percebida pelos usuários do Twitter, ainda que, em seguida, o perfil tenha descurtido a publicação. "A equipe de Comunicação da Câmara vem a público se desculpar pelo erro administrativo na conta oficial do Twitter. Ao acompanhar as notícias do falecimento do Dr. Olavo de Carvalho, houve equivocadamente uma interação", informou.

O perfil da Casa afirmou que o erro foi detectado às 8h11 e corrigido imediatamente. "Reiteramos nossos sentimentos à família e sinceras desculpas, não somente como empatia humanitária, mas especialmente respeitosa ao Dr. Olavo de Carvalho. Reafirmamos nossa missão como veículo institucional, representativo, plural e de interesse público. Continuaremos buscando melhorar nossos processos para evitar erros", ressaltou.

Pouco antes do pedido de desculpas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, publicou em seu Twitter que pediria uma apuração do fato. "Soube agora que o perfil da @camaradeputados curtiu um post debochando da morte do Prof. Olavo. Neste momento, estou tomando as providências administrativas para se averiguar o caso", escreveu.

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Eduardo foi aluno de Olavo, assim como outras figuras que passaram pelo governo, como os ex-ministros Abraham Weintraub (Educação) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). O escritor morreu na última segunda-feira (24), aos 74 anos. A informação foi divulgada pela família pelas redes sociais, mas sem deixar claro qual foi a causa da morte.

Heloísa de Carvalho, filha do escritor, disse que o pai morreu vítima da Covid-19. Ele tinha sido diagnosticado com a doença no dia 16 de janeiro.

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O governo brasileiro emitiu uma nota de pesar pela morte de Olavo, em que diz que ele foi um "intransigente defensor da liberdade e escritor prolífico". Bolsonaro também lamentou nesta terça-feira a morte do escritor. "Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre", escreveu.

Nos últimos tempos, o "guru" ideológico do presidente e de seus apoiadores vinha criticando o mandatário. No fim do ano passado, ele negou ser "guru" do presidente. "Conversei com o Bolsonaro quatro vezes na minha vida e duvido que tenha lido o meu livro inteiro", afirmou. Na ocasião, durante uma palestra, ele disse que a reeleição do mandatário era uma "guerra perdida".

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