Capitão do CBMDF suspeito de estuprar a própria filha durante 20 anos é preso
Homem também teria abusado do neto de cinco anos de idade; o caso corre em segredo de justiça
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um capitão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, de 59 anos, indiciado por estupro de vulnerável. Segundo as denúncias, o homem teria abusado por mais de 20 anos da própria filha, aproveitando momentos em que estava sozinho com ela ou a abusando enquanto a mãe dormia. A investigação é conduzida pela 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) e da Deam II (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher).
Veja Mais
O capitão da reserva dos Bombeiros teria começado os abusos quando a filha tinha seis anos de idade e continuado o crime até a mulher completar quase 27 anos.
Com a primeira denúncia do caso, a família descobriu que ele também abusava do neto, na época com cinco anos de idade. O caso corre em segredo de justiça, para proteger as vítimas.
Questionado sobre o tema, o Corpo de Bombeiros do DF disse que acompanha o caso “com os setores responsáveis e reitera que primamos pela conduta ilibada e exemplar de nossos militares, que são pautadas pelos regulamentos e pilares que norteiam a Corporação”.
“Estamos empenhados em investigar quaisquer denúncias de irregularidades e garantir que medidas adequadas sejam tomadas. Colocamo-nos à disposição dos órgãos de justiça para colaborar naquilo que nos compete”, informou.
Canais de denúncia
Os pais, familiares e pessoas próximas às crianças devem ficar atentos a sinais diversos no comportamento das crianças. Inclusive lembrar que, na maioria das vezes, o abuso acontece dentro de casa, em ambientes considerados protegidos. Veja como denunciar:
• Disque 100 - Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania;
• Disque 125 - Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca);
• Disque 190 - Polícia Militar do DF; e
• Disque 197 - Disque Denúncia da Polícia Civil do DF.
O denunciante ainda pode procurar outros canais como o aplicativo Direitos Humanos, o Telegram e o WhatsApp, no número (61) 99611-0100.