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Careca do INSS: Segunda Turma do STF forma maioria para manter prisão

Decisão também atinge Maurício Camisotti; eles são investigados por participar de esquema de fraude com aposentadorias

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Segunda Turma do STF decidiu manter a prisão de Antôniо Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS".
  • O empresário Maurício Camisotti também teve sua prisão mantida.
  • Ambos são investigados por participação em um esquema de fraude que desviou recursos do INSS.
  • Três dos cinco ministros já votaram pela continuidade da prisão, enquanto um ministro está impedido de votar e outro ainda deve se manifestar.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Antônio Carlos Antunes, o 'Careca do INSS', seguirá preso por decisão do STF Edilson Rodrigues/Agência Senado - 25.09.2025

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria neste domingo (28) para manter a prisão do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.

A decisão também confirma a continuidade da prisão do também empresário Maurício Camisotti.


Ambos são investigados por suspeita de envolvimento em esquema de fraudes que desviou recursos de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Votação na Segunda Turma

Até o momento, três dos cinco ministros do colegiado votaram pela manutenção da prisão preventiva de Camisotti. Foram eles: o relator, André Mendonça, além de Edson Fachin e Nunes Marques.


O ministro Gilmar Mendes declarou impedimento para votar no processo.

Agora, resta a manifestação de Dias Toffoli, que tem até 3 de outubro para se pronunciar. Entretanto, como a maioria já está formada, o resultado não será alterado.


Fraude no INSS

Em abril deste ano, umesquema bilionário de fraudes no INSSfoi revelado pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União).

De acordo com a investigação, de 2019 a 2024, aposentados e pensionistas foram vítimas de associações e sindicatos, que os incluíram como associados sem consentimento e descontaram valores de seus benefícios.


O prejuízo foi estimado em R$ 6,3 bilhões. Preso em 12 de setembro, Antônio Carlos Camilo Antunes foi apontado como líder de um grupo empresarial envolvido no caso e intermediário financeiro das entidades associativas.

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