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Carga de energia deve encerrar janeiro com alta no país, apesar de baixo nível nas hidrelétricas

Estimativa do ONS prevê crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado; Norte deve registrar maior elevação

Brasília|Do R7, em Brasília, com informações da Agência Estado


ONS é responsável pela coordenação e operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no país
ONS é responsável pela coordenação e operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no país Marcelo Camargo/Agência Brasil - arquivo

A carga de energia do sistema interligado nacional (SIN) deve terminar janeiro em 82.610 megawatts médios (MWmed), alta de 10,7% em relação ao mesmo mês de 2023. Já na comparação com do programa mensal da operação (PMO) divulgado na semana passada, houve acréscimo de na projeção 1,5%. As previsões são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no país.

De acordo com o ONS, no Norte, onde consumidores da indústria de alumínio têm aumentado o consumo de energia, a carga deve alcançar 7.312 MWmed, elevação de 12,4% na comparação com janeiro de 2023. O crescimento anual da região deve ser o maior. A carga dos estados nortistas deve encerrar o mês 0,3% superior à projeção da última semana.

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No Sudeste/Centro-Oeste, regiões que concentram a maioria do consumo de energia do Brasil, a carga deve fechar este mês com 47.045 MWmed, alta de 11,9% em base anual de comparação. Em relação à projeção da última semana, o número é 1,2% maior.

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A previsão do ONS aponta para 18.844 MWmed no Sul, crescimento de 6,5% na comparação com janeiro de 2023, e de 33% frente à estimativa dos últimos sete dias.

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No Nordeste, a carga deve alcançar 13.409 MWmed, elevação de 10 4% em relação a um ano antes, mas redução de 0,2% frente ao PMO da semana passada.

Água nas hidrelétricas

Para a energia natural afluente (ENA) — quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia —, o ONS revisou para baixo as projeções de janeiro nos quatro subsistemas do SIN.

No Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% da capacidade de armazenamento de água para gerar energia, a estimativa é que a ENA fique em 66% da média histórica, redução de quatro pontos percentuais (p.p) em relação à projeção anterior. Caso a previsão se confirme, os volumes armazenados devem terminar o mês em 63,4% no subsistema.

Para o Sul, a previsão é que a ENA alcance 97% da média, montante 17 p.p menor do que na estimativa divulgada na semana passada. Deste modo, os reservatórios das hidrelétricas devem encerrar o mês em 69% da capacidade.

No Nordeste, a quantidade de água que chega ao reservatório das hidrelétricas para se transformar em energia deve ficar em 41% da média, redução de 11 p.p. frente à estimativa anterior. Os volumes armazenados na região devem chegar ao final de janeiro em 53%.

Já na região Norte a previsão é que a ENA seja de 73% da média, montante 2 p.p. menor do que o projetado uma semana antes. Assim, os volumes armazenados devem fechar o mês em 65,1%.

O custo marginal da operação (CMO) para esta semana foi mantido em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) em todos os subsistemas. O CMO é o custo para se produzir MWh para atender a todo o SIN e está nesse patamar desde o final de 2022.

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