Carta da ONU alertou há uma semana para riscos elétricos na estrutura da COP30
Nesta quinta-feira (20), princípio de incêndio foi registrado no pavilhão principal do evento
Brasília|Ana Isabel Mansur e Lis Cappi, do R7, enviadas especiais a Belém
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
Uma semana antes do princípio de incêndio registrado nesta quinta-feira (20) na Blue Zone da COP30, em Belém, o secretário-executivo da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas, Simon Stiell, enviou uma carta à Presidência da COP30 e à Casa Civil do governo brasileiro alertando para falhas graves na infraestrutura do espaço, incluindo riscos associados à parte elétrica do pavilhão.
O documento, datado de 12 de novembro, detalhava uma série de problemas estruturais e operacionais que já vinham sendo registrados pelas delegações e pela equipe da ONU.
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Entre os pontos mais críticos estava o impacto das fortes chuvas sobre a área da conferência.
Segundo Stiell, inundações significativas atingiram diversas áreas do local, com água entrando “pelo teto e pelas luminárias”, o que não apenas interrompeu atividades, mas também criou “potenciais riscos à segurança devido à exposição à eletricidade”.
O secretário-executivo reforçou que, diante do regime de chuvas de Belém, reparos e medidas urgentes de impermeabilização eram indispensáveis para garantir a integridade da estrutura e a segurança dos participantes.
Incêndio atingiu pavilhão que recebe a COP30, em Belém, nesta quinta-feira (20)
Douglas Pingituro/Reuters - 20.11.2025
No texto, Stiell pediu que a equipe de operações brasileira garantisse “até o final do dia” que o espaço estivesse devidamente protegido contra novas infiltrações e preparado para suportar tempestades previstas — a organização da COP30 atendeu às exigências da ONU no dia seguinte.
A carta também tratava de outros problemas identificados pela ONU: salas e pavilhões com temperaturas extremamente altas devido ao ar-condicionado inoperante ou ainda não instalado, condições abaixo do padrão nos escritórios das delegações, banheiros quebrados — alguns deles fechados integralmente — e falhas no perímetro de segurança, expostas por uma tentativa de invasão à Blue Zone por indígenas e militantes de esquerda.
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