Celso Sabino rebate União Brasil após afastamento: ‘Objetivo não é defender bandeira partidária’

O ministro do Turismo, Celso Sabino, criticou nesta quarta-feira (8) a decisão do União Brasil de suspender suas atividades partidárias. Em entrevista a jornalistas, ele disse que seguirá no governo por entender que o projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o “melhor para o país” e que, a 30 dias da realização da COP30 em Belém, não seria oportuno trocar o comando da pasta.

“Sigo trabalhando. Temos muita coisa ainda a entregar até a realização da COP30. Continuo ao lado do presidente Lula porque esse é o projeto que vem entregando resultados”, afirmou.

Sabino classificou como “equivocada e açodada” a decisão do União Brasil e defendeu que o partido deveria apoiar as ações do governo.

“Nosso objetivo aqui não é defender uma bandeira partidária ou ideologia. Pelo menos o meu, e tenho certeza que o do presidente Lula é defender empregos e o que é melhor para o país. [...] Hoje o momento é de trabalhar pelo bem do povo brasileiro. O que vocês acham? Seria oportuno substituir um ministro a 30 dias da COP?”, questionou.

O ministro também sinalizou disposição de dialogar com colegas de partido e com o Congresso Nacional para tentar reverter a situação.

“Vou trabalhar junto à legião de amigos que tenho no partido e no Congresso para mostrar que esse é o melhor projeto para o Brasil”, disse.

Questionado sobre um possível racha no União Brasil, Sabino minimizou. “Como em todos os partidos, existem divergências. Vou trabalhar para mostrar o melhor caminho”, completou.

Ele ressaltou ainda os indicadores econômicos recentes, citando a taxa de desemprego de 5,6% registrada pelo IBGE em agosto e o impacto positivo do turismo.

Segundo Sabino, o setor responde por quase 8 milhões de empregos diretos e indiretos e pelo maior número de novas empresas já registradas na área.

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