Celular de depoente é apreendido em CPMI do INSS
Empresário Igor Dias Delecrode teve habeas corpus concedido pelo STF e não respondeu a perguntas de parlamentares
Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília
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O celular do empresário Igor Dias Delecrode, de 28 anos, depoente desta segunda-feira (10) da reunião da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS, foi apreendido pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG).
O requerimento foi apresentado pelo relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL) e aprovado em votação simbólica pelo colegiado.
Durante a apreensão, o depoente não concedeu a senha do aparelho e pediu que o celular fosse lacrado.
“O meu aparelho celular não saiu daqui lacrado e já saiu do meu campo de visão. Eu solicito que ele seja lacrado aqui”, disse o suspeito.
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Acusado de desenvolver um programa para fraudar biometria e assinaturas digitais no INSS, Delecrode era sócio da Aasap (Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista), suspeita de cometer fraudes contra aposentados e pensionistas por meio de descontos indevidos.
Amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, o empresário teve o direito de não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.
O depoente preferiu se manter em silêncio durante quase toda a oitiva e não explicou o recebimento de quase R$ 15 milhões em menos de um ano.
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